Loewe tem nova dupla de comando criativo — e o mundo da moda está em polvorosa!

Ui ui ui, segura esse babado, bebê! Loewe, a casa espanhola que virou desejo absoluto da Geração Z e queridinha dos críticos fashionistas, acaba de anunciar uma mudança histórica no comando criativo. A partir de 7 de abril, quem assume a direção criativa da marca é o duo nova-iorquino mais cool do pedaço: Jack McCollough e Lazaro Hernandez, fundadores da Proenza Schouler.

Sim, mon amour, é isso mesmo! A dupla que revolucionou o minimalismo urbano e elevou o “quiet luxury” a um novo patamar agora vai aplicar toda sua alquimia fashion na marca mais experimental e artesanal do império LVMH. E o fashion world já está surtando!

Quem são os novos diretores criativos da Loewe?

Se você ainda não ligou o nome às roupas, aqui vai o flash: Jack & Lazaro são os cérebros por trás da Proenza Schouler, label nova-iorquina nascida em 2002 que conquistou it-girls, celebridades, críticos e compradores com seu design inteligente, elegante e provocador. De Tilda Swinton a Rihanna, todo mundo já desfilou suas criações.

Agora, a dupla tem uma missão das grandes: substituir ninguém menos que Jonathan Anderson, o britânico responsável por transformar a Loewe numa potência cultural com faturamento bilionário. Missão impossível? Nem tanto. Eles têm tudo pra incendiar — no melhor sentido — as passarelas e vitrines da marca.

Por que essa escolha é um game changer?

Ecletismo criativo, talento artesanal e uma visão contemporânea poderosa — são essas as qualidades que definem Jack e Lazaro. E, cá entre nós, era só questão de tempo até que eles aterrissassem num posto de peso em Paris. Eles unem o melhor dos dois mundos: o rigor técnico do design americano com o calor autoral que a Loewe exala.

E tem mais: eles representam a nova era do luxo, onde sensibilidade, fluidez de gênero e narrativas culturais ganham o centro do palco. A Loewe, que já vinha brincando com essas ideias sob a batuta de Anderson, promete entrar em um novo ciclo ainda mais ousado e conectado com os desejos do agora.

Mas e o sistema, como fica?

Por trás dessa troca glamourosa, há uma engrenagem intensa e voraz em movimento. A indústria da moda segue promovendo uma verdadeira dança das cadeiras criativas — Gucci, Chloé, Givenchy, Lanvin, Balmain… quase ninguém escapa. E o motivo? A pressão por resultados.

A moda virou uma maratona sem respiro. E isso cobra um preço alto.

Pressão por likes, engajamento, buzz instantâneo, performance comercial. A criatividade, que sempre foi o motor dessa indústria, vem sendo colocada contra a parede por planilhas e KPIs. Diretores criativos mal conseguem imprimir sua visão antes de serem substituídos por alguém mais “comercial”.

Criação sob pressão é criação?

Jack e Lazaro são brilhantes. Mas mesmo mentes brilhantes precisam de tempo, de espaço, de erro. A questão é: a Loewe — e o sistema — vai permitir isso? Ou teremos mais uma tentativa de revolução abafada por números e boardrooms?

O perigo é que, nessa busca desenfreada por crescimento, a moda perca sua essência: a arte de provocar, transformar, emocionar. Que as coleções se tornem apenas produtos — e os criadores, operários de luxo.

Fica o desejo:

Que Jack & Lazaro consigam desafiar o sistema sem serem engolidos por ele.
Que a Loewe continue sendo um espaço de reinvenção.
E que a moda, essa deusa volúvel e apaixonada, nunca se esqueça de onde veio: da alma, não do Excel.

Foto: Divulgação