– Ui ui ui! Se você abriu o Instagram ou o TikTok nos últimos dias, com certeza já cruzou com uma versão sua — ou de algum conhecido — transformada em uma pintura digna de anime. Mas não é qualquer anime: estamos falando do estilo inconfundível do Studio Ghibli.
Cenários mágicos, expressões doces e melancólicas, sombras suaves e aquele toque de poesia suspenso no ar. Mas por que essa estética explodiu nas redes sociais? E o que isso revela sobre o nosso momento atual — na moda, na imagem e na forma como a gente se vê?
Vamos lá!
O Studio Ghibli foi fundado em 1985 por dois gênios: Hayao Miyazaki e Isao Takahata. Eles transformaram o cinema de animação com histórias como A Viagem de Chihiro, Meu Amigo Totoro e O Castelo Animado. Filmes que falam de delicadeza, natureza, espiritualidade e da complexidade de ser humano. Mais do que uma estética, Ghibli é um sentimento.
E é justamente isso que torna essa trend tão poderosa.
Num mundo saturado de filtros artificiais e poses calculadas, o estilo Ghibli chega como um respiro. Aqui, qualquer pessoa pode ser protagonista. Pode ser retratada com poesia, com verdade e com beleza única. A moda também se reinventa: não é mais só sobre o que se veste, mas sobre o que a roupa comunica. Um vestido simples vira figurino de um conto de fadas urbano. Um jeans rasgado, armadura de uma heroína moderna.
E o melhor de tudo? Essa tendência não se prende a corpos magros ou padrões pré-fabricados. Gente real, com curvas, com cicatrizes, com estilo próprio, se vê de uma nova forma. Isso emociona. Isso reencanta, mon chéri!
E por que emociona tanto? Porque essa estética tem alma. Ao contrário de outras imagens geradas por inteligência artificial que parecem frias e genéricas, o estilo Ghibli traz textura, atmosfera, emoção. É como se, por um momento, as redes sociais deixassem de ser vitrines… e virassem espelhos encantados.
Aqui no House of Models, a gente vibra quando a moda encontra a cultura desse jeito. Essa trend viralizou meus querides e revelou um desejo coletivo por imagens com alma, por beleza com emoção, por mundos onde a gente é protagonista da nossa própria história, criando nossa própria narrativa.
Atura ou surta, bebê.