Abalou Bangu, mon amour – 19 de maio de 2025, Kering dispara o e-mail mais quente do ano. O conglomerado francês confirma que o homem que tingiu o mundo de Pink PP agora vai assinar Balenciaga. O contrato é daqueles de virar manchete – início oficial em 10 de julho, primeiro desfile previsto para outubro na Paris Fashion Week, querides. Francesca Bellettini, Gianfranco Gianangeli e até o chefão François-Henri Pinault entraram no coral de louvores, chamando Pierpaolo de “mestre da Couture” e “voz criativa ideal”.

QUEM É O CRUSH?
Pierpaolo Piccioli, 57 primaveras, nascido em Nettuno, cresceu olhando o mar e sonhando com cinema. Estudou Literatura na Sapienza, depois design no Istituto Europeo di Design. Começou no backstage de acessórios da Fendi com Maria Grazia Chiuri; em 1999, Valentino lhe abre as portas. Em 2008, ele e Chiuri assumem a direção criativa; em 2016, voa solo. Ali, inventa narrativas de romance moderno: coleções monocromáticas, plumas que beiram o barroco, castings plurais que derrubam filtros de idade, gênero e tamanho. O batismo em fúcsia radioativo – o famigerado Pink PP – crava seu nome na cultura pop de um jeito que biscoiteiro nenhum ousa ignorar.

O DNA BALENCIAGA ANTES DO “RESET”
Cristóbal Balenciaga, espanhol de Getaria, era obcecado por arquitetura vestível: casacos-ovo, jaquetas balão, túnicas quase litúrgicas. Trabalhou o gazar até o tecido aprender a flutuar, construiu vestidos-saco que pareciam esculturas; uma estética tão silenciosa quanto imponente, salpicada de preto mantilha, vermelhos toreador e rigores clericais.

Décadas depois, Demna Gvasalia transformou a maison numa usina de distopia fashion: ombreiras alienígenas, crocs-plataforma, memes, polêmicas e, claro, o escândalo das campanhas com urso de bondage que explodiu em 2023 – ranço digital que custou cifras e reputação, mon amour!
“FEED-WIPE” NÃO É BUG, É RITUAL
No dia em que a contratação vazou, o Instagram oficial da Balenciaga ficou com exatos 1 post. Quatorze milhões e meio de seguidores encaram a tela vazia: ópera de suspense puro. A marca já fez isso em 2021 e 2022; agora, com Piccioli na porta, limpa tudo de novo para zerar referências e preparar terreno. Quem diz que “tá na Disney‽” não entendeu nada: é coreografia de renascimento, mon petit.

ESTÉTICA VS. ESTÉTICA – QUEM LACRA MAIS?
Piccioli é romance, cor, empatia, forma fluida que abraça gente de carne, osso e história. Balenciaga é linha dura, volume geométrico, silêncio dramático. Parece antagonismo? Deus me FREE! – é química pronta para incendiar o parquinho, honey Lee. Imagine o casaco-ovo de 1957, mas mergulhado em saturação Pink PP. Visualize a silhueta monástica em negro profundo, agora com bordados poéticos que contam lendas mediterrâneas. Pense em gazar escultural, porém cortado para acolher todos os corpos, inclusive aqueles que jamais se viram num look de alta-costura… Um escândalo!
O QUE PODEMOS ESPERAR… EM?
Demna saiu levando suas neon hoodies, mas deixou receitas bilionárias. Piccioli chega com aura de “humanismo couture” para apaziguar investidores e reconquistar corações feridos pelo exposed de 2023. Analistas já calculam que, se a primeira coleção vazar na braquiara do hype, a Balenciaga pode ultrapassar € 2 bilhões de faturamento até 2027. E isso sem perder a casca de bala da herança espanhola, querides!

Internamente, costureiras falam – em cochichos, claro – de um laboratório de tecidos sustentáveis com estrutura digna de cocoon coat. Há rumor de retorno oficial ao calendário de Haute Couture: Pierpaolo quer provar que “craft” e “diversidade” cabem no mesmo vestido. Diz que pretente resgatar o ateliê de toiles em peso, chamando moulageiros veteranos para ensinar newbies. Ranço zero com senioridade; ele paga pau para o savoir-faire raiz, baby!
PALHETA EM CHOQUE TÉRMICO
Cê acha que só veremos Pink PP? (BTF!) Piccioli já sussurrou a insiders que anda obcecado por um roxo “cardinal flamboyant” e um verde “patina de bronze” para contracenar com os pretos Balenciaga. É cromoterapia heavy metal, honey Lee, que deve vir em blocos monocromáticos, tal qual ele fez na Valentino.

CASTING – ATURA OU SURTA, BEBÊ!
Prepare-se para ver, na passarela de outubro, um exército de musas e musos que fogem do padrão 90-60-90. O criador disse à Vogue que não negocia inclusão; é sina. Há conversas com modelos trans de diferentes gerações e boatos de seniors setentonas em sapatos flat, porque a casa pode ser couture, mas Piccioli ama conforto chic.

REPERCUSSÃO ENTRE OS BISCOITEIROS DA INDÚSTRIA
A turma expert pode até dar ranço nos bordões, mas tá todo mundo stalkeando. Nicolas Ghesquière mandou DM parabenizando; Daniel Lee repostou coração verde; Anna Wintour, dizem, já reservou front-row. A expectativa é que Piccioli traga de volta a crítica disciplinada – zero meme, cem por cento poesia – sem aliviar relevância cultural. E, convenhamos, depois de memes e bondage bears, todo mundo quer banho-maria de elegância.

PARTIU NOVA ÓPERA
Balenciaga sempre foi casa de extremos: do silêncio escultórico de Cristóbal ao alto-falante sarcástico de Demna. Agora entra Pierpaolo Piccioli, poeta em alfaiataria blindada. Se ele fundir romance viral com forma matemática, o resultado será tão poderoso que até crente vai pedir close-up. Se falhar, deu ruim histórico – mas, honey Lee do céu, é difícil imaginar fiasco para quem pintou o planeta de rosa e ninguém achou brega.
Outubro vem aí – atura ou surta, bebê!
Foto: Reprodução – Another
Deixar um Comentário