Mon petit, segura esse enredo porque o babado é quente: a ruiva mais internacional da moda brasileira trocou as luzes de Paris e Nova York pelos refletores da Sapucaí. Cintia Dicker, que já fez Gucci suspirar e Jean Paul Gaultier delirar, foi coroada musa da Acadêmicos do Salgueiro. Atura ou surta, bebê! O anúncio rolou no dia 23 de setembro e desde então o Andaraí virou passarela deluxe, com a top ensaiando samba no pé sob a batuta de Carlinhos do Salgueiro.
Por Fábio Lage – House of Models
Campo Bom que nada, agora é Campo do Salgueiro!
Revelada aos 15 anos em um shopping de cidade pequena, Cintia Dicker atravessou continentes, estampou capas de Vogue e Sports Illustrated, brilhou em campanhas globais (até ao lado das Kardashians na explosiva collab Skims x Cavalli) e foi listada entre as mais sexy do planeta pelo Models.com. Honey Lee da Silva, a ruiva sempre foi Brasil exportação de primeira linha. Mas agora, o retorno é épico: trocar o casting da Lanvin pela bateria Furiosa. Campo Bom pode até ter descoberto, mas quem vai desfilar o troféu é o Salgueiro… Arrepia!
Musa global com passaporte carioquíssimo
Não bastasse a carreira de supermodelo, Cintia ainda desfilou sua versatilidade na TV Globo; de Meu Pedacinho de Chão a Totalmente Demais. Aos 38 anos, mãe da pequena Aurora e esposa do badalado surfista Pedro Scooby, a bela equilibra maternidade, carreira e lifestyle saudável direto do Rio. Ficou querendo saber a diferença, né baby? Agora o wellness vem temperado com purpurina e adereços. Quem disse que musa não sua na academia e não alonga antes do ensaio? Tá na Disney‽
Moda encontra samba, e a Sapucaí agradece
Se Paris tem haute couture, o Rio tem alta cultura popular… e Cintia entendeu o recado. A passarela mais democrática do planeta sempre dialogou com moda, mas ver uma top internacional no compasso da bateria é lacração deluxe. Steven Klein pode ter fotografado sua aura fashion, mas a luz da Sapucaí é mais cruel e mais generosa: ali não tem Photoshop, é suor, carisma e samba no pé. E cá entre nós, darling Lee de Curicica, se as Kardashians já caíram diante do poder da ruivíssima Dicker, imagina 70 mil vozes na avenida. Abalou Bangu e todas as passarelas da vida, meu bem… é lacração modo hard!
Musa não, patrimônio fashion-carnavalesco
Ser musa do Salgueiro não é enfeite, darling: é compromisso real com uma comunidade que transforma a dor em espetáculo e o asfalto em arte. Cintia não está ali para posar de bonitah… ela está treinando, se dedicando e entendendo que cada passo é político. E isso, mon amour de Xique-Xique, é muito mais sexy do que qualquer lingerie da Victoria’s Secret… Pronto, falei!
O futuro em vermelho e branco
Em fevereiro de 2026, quando o Salgueiro explodir na Sapucaí, o mundo vai entender que não se trata apenas de um Carnaval. É a consagração de uma musa que, depois de desfilar para Gucci, Lanvin e Cavalli, desfila para o Brasil… na maior passarela da vida. E o Brasil, honey, é muito mais exigente do que qualquer front row parisiense.
Atura ou surta, bebê:
Ai honey Lee do Andaraí… falar de Salgueiro desperta algo muito nostálgico em mim. Não apenas por ser carioca, mas pelo carinho e respeito que carrego pela agremiação. Durante anos, minha mãe trabalhou como funcionária do lar na casa do então presidente do Salgueiro, o grande Paulo César Mangano; uma figura que, sem imaginar, foi uma das maiores influências para que eu me apaixonasse por moda ainda criança. Essa memória me atravessa até hoje, e talvez por isso enxergue no vermelho e branco uma energia tão íntima. E voltando ao enredo: Cintia Dicker não será apenas musa, darling… será mito. E como todo bom samba-enredo, a gente canta em coro: Campo Bom que me perdoe, mas agora o CEP da ruiva é Avenida Marquês de Sapucaí, número Salgueiro.
Foto e vídeo: @rafaleforte – @paulorodriguesim
Styling: @victormazzei
Look: @lilac__disco
Beleza: @coutinhohelo
Assist: @julianamartins.art
Imprensa: @bunduky
Agenciamento: @waymodel