Quem é Ana Beatriz Cortes? A modelo brasileira que invadiu Nova York de salto agulha!

Do calor de Aracaju para a neve de Courchevel, do sonho de Relações Internacionais para o palco de Ralph Lauren em Nova York, da curiosidade adolescente com a Chanel para os flashes da Bulgari. A modelo Ana Beatriz Cortes não é só mais uma new face, honey Lee de Itaperuna… É o retrato da moda brasileira no seu melhor: um furacão que sai de cidade pequena, passa pelo inglês na marra, cai na capa da Vogue Portugal e, antes dos vinte, já tem currículo de veterana. Ui ui ui, mon amour de Xique-Xique, o babado é certo: quando o Brasil exporta, exporta com gosto.

Por Fábio Lage House of Models

O começo nada glamouroso de uma história glamourosa

Aracaju não é capital fashion, mas foi de lá que saiu Ana Beatriz Cortes. Adolescente comum, sem nunca ter sonhado carreira de modelo, foi a tia que plantou a ideia: um concurso local. Ela, curiosa, achava que ser modelo era só glamour. Mal sabia que o que a conquistaria seria justamente o contrário: o backstage caótico, barulhento, cheio de laquê, cabide entalado e gente gritando “faltam cinco minutos”. Foi ali que ela se apaixonou, não pela pose final no flash, mas pelo coração nervoso da moda. E quem ama backstage, mon amour de Santo Amaro das Brotas, não é cabide: é personagem.

De Sergipe a São Paulo: o treino antes da explosão

Antes de encarar Nova York, teve inglês na marra. A Nass Models, sua mother agency, tratou de lapidar não só o carão, mas também a voz. Encontros semanais com agente para treinar conversação. Enquanto muita aspirante ainda tropeça no “good morning”, Ana já declinava verbo irregular como quem ensaia passarela. Com 14 para 15 anos, mudou-se para São Paulo.

E foi ali que veio o primeiro marco: a capa da Vogue Portugal de março de 2022. Convenhamos, honey Lee, não foi só capa, foi capa de aniversário: saiu exatamente no dia em que a bela completava 15 anos. Ui ui ui, atura ou surta, bebê: isso não é coincidência, é destino cravado em salto agulha. Logo depois vieram Animale, Elle Brasil, Marie Claire sob o olhar de nossa papiza Constanza Pascolato. É ou não é carimbo de aprovação, honey Lee de Siriri?

Estrutura internacional: quem tem Next não precisa rezar

Do Brasil ao mundo, Ana Beatriz Cortes tem hoje uma rede de representações que mais parece um tabuleiro de Risk em escala fashion. A Nass Models, em Barcelona, é sua agência mãe e ponto de partida. No eixo europeu e americano, ela desfila bandeira pesada: Next Management em Nova York, Paris, Londres… além da Why Not Model Management em Milão.

E os resultados já aparecem: Zara, Mango, Bulgari, Elie Saab… Enquanto muita novata ainda briga por e-commerce, Ana já serve luxo editorial e comercial global.

Ralph Lauren SS26: debut com hino, suor e emoção

E então veio o divisor de águas: o debut oficial em temporada. Ralph Lauren Spring/Summer 2026, Nova York. Casting de Piergiorgio Del Moro, cabelo de Guido Palau, make de Diane Kendal. A nata. E Ana lá, no meio das veteranas, ouvindo More than a Woman ecoar enquanto estreava.

“Essa é minha primeira temporada oficial, meu debut foi com Ralph Lauren e foi o mais marcante. A música More Than a Woman… ouvir a música, eu senti toda aquela energia e emoção de estar lá”

Tudo sobre o desfile babadeiro de Ralph Lauren você lê aqui, no House of Models!

Ela se cobra, se exige, mas naquele momento só sentiu energia e emoção. E ainda rasgou elogios ao próprio Ralph: “um amor de pessoa”. Ui ui ui, darling Lee, não é qualquer estreante que já desfia ternura pelo estilista. Esse foi uma verdadeira canonização fashion. Ralph não vende roupa, vende ideologia. E Ana entrou direto no altar.

Do gelo de Courchevel ao calor de Nova York: Moncler antes do debut oficial

Antes mesmo de estrear em temporada, Ana já havia conquistado um palco histórico. Em 15 de março de 2025, desfilou no espetáculo da Moncler Grenoble F/W 25 em Courchevel. Neve caindo, 140 looks em coreografia sincronizada, celebridades de cachecol batendo queixo e palma, cenário de cinema. E lá estava a menina de Sergipe, firme em salto alto sobre pista congelada, sem perder o ritmo nem a postura.
O line-up de profissionais reforça a grandiosidade: styling de Sabino Pantone, cabelo assinado por Sam McKnight, maquiagem de Lauren Parsons e Roman Gasser, casting de Piergiorgio Del Moro e Giulia Massullo. Um dream team de respeito, digno da magnitude do espetáculo.
Ui ui ui, honey Lee de Itabaiana, quem segura a neve de Courchevel segura qualquer temporada depois. O detalhe importante é que esse mega show antecedeu sua estreia oficial em circuitos de moda… e já funcionou como uma prévia de que Ana estava pronta para os palcos mais exigentes do planeta… atura ou surta bebê!

Currículo de veterana em corpo de adolescente

O currículo recente é pura ostentação. Bulgari em Taormina, Elie Saab Resort 2026 clicado por Alvaro Beamud Cortes e styling de Géraldine Saglio, Magda Butrym FW25 fotografada por Tatiana & Karol com styling de Jacob K, editorial no Financial Times sob Annie Lai. E no meio disso tudo, Zara e Mango para mostrar que também sabe entregar no comercial.

Isso não é currículo de promessa, é currículo de veterana. Ui ui ui, honey Lee de Sergipe e adjacências, e ela mal saiu da adolescência.

Chanel, Renata Corrêa e o tempero brasileiro

A menina não esconde sua devoção pela alta-costura: desde os 13 anos, se encantava com a história da Chanel, curiosidade que só aumentou agora sob a batuta de Mathieu Blazy. Enquanto muita new face mal sabe soletrar Lagerfeld, Ana pesquisa história da moda desde a adolescência.

No Brasil, admira o trabalho dos stylists Victor Borges e Zaza Pecego, mas reserva lugar especial para stylist Renata Corrêa: paixão declarada, parceria criativa, referência estética. O match que transforma carreira em narrativa.

Mon petit de Tobias Barreto, se a Dior busca frescor e a Chanel deseja juventude, a resposta já está pronta. Jonathan Anderson pode até reinar em Londres e Paris, mas se depender da estrutura da Ana, ela chega lá antes do que muito biscoiteiro imagina.

Hipismo, brechó e personalidade: os detalhes que humanizam

Entre um job e outro, Ana relaxa no hipismo. O trote que vira galope é, segundo ela, o único momento em que não pensa em mais nada. Não é hobbie, é válvula de escape. E quando não está de botas, está em brechós. Adora garimpar peças, testar estilos, experimentar.

“Eu sou muito de garimpar em brechó, então não tenho um estilo definido… Gosto de ir testando o que funciona para mim.”

É essa mistura de luxo e simplicidade que a torna ainda mais interessante. Em uma modelo, a personalidade é o que marca. E dependendo, deixa ela mil vezes mais interessante. Ui ui ui, mon amour, 18 anos e já entendeu o que muita veterana leva década para perceber.

Relações Públicas, Storytelling e disciplina

Se o sonho inicial era Relações Internacionais, hoje o caminho é outro. Ela já está no terceiro período de Relações Públicas e ainda faz curso de Storytelling na FGV. Enquanto muita modelo mal termina o ensino médio, Ana estuda, se prepara, equilibra carreira e academia.

“Sou perfeccionista, me cobro muito. Estar estudando me ajuda a equilibrar.”

É esse equilíbrio que a coloca num patamar acima. Não é só corpo em passarela, é mente em construção, bebê!

Instagram: vitrine, não reality

E no digital, nada de overshare. O feed da gata é vitrine de campanhas, bastidores, editoriais. Portfólio, não reality. Mistério, não exposição. E isso é justamente o que marcas querem.

Ui ui ui, mon petit de Canindé de São Francisco, modelo que se respeita não precisa viralizar trend cringe. Campanha fala mais que qualquer TikTok.

O futuro imediato: Milão, Paris e beyond

Depois de Ralph Lauren, Michael Kors, Moncler, Bulgari, Elie Saab, Zara e Mango, o futuro imediato tem nome e sobrenome: Milão e Paris. Exclusivas, campanhas globais, contratos de beleza e perfume. Tudo já está no horizonte.

E nós, House of Models, cravamos: Mon amour, se Dior busca frescor, Chanel deseja juventude e Bulgari precisa de brilho, o Brasil já entregou. E o nome é Ana Beatriz Cortes. Atura ou surta, bebê.

De Sergipe para Nova York. De um concurso sugerido pela tia para capa da Vogue. De aulas de inglês improvisadas com agente para passarela de Ralph Lauren. De Animale com Renata Corrêa para Bulgari em Taormina. De hipismo como válvula de escape para Courchevel como palco de neve.

Baby, Ana Beatriz Cortes não é só mais uma new face no rolê fashion. É supermodelo em construção. Estrutura internacional, disciplina acadêmica, curiosidade histórica, paixão pelo backstage e aquele carisma natural que amamos.

Ui ui ui, mon amour de Xique-Xique, o babado é certo: a moda internacional já tem uma nova brasileira para chamar de sua. E ela atende pelo nome de Ana Beatriz Cortes.
Beijinhos!

Foto: Divulgação