Balmain Primavera/Verão 2025: Quando Arte e Alfaiataria Desfilam de Mãos Dadas!

Olivier Rousteing mais uma vez nos transporta para um universo onde a moda é sinônimo de arte. Na coleção Primavera/Verão 2025 da Balmain, apresentada na Semana de Moda de Paris, o designer equilibra a herança atemporal da Maison com uma visão ousada e contemporânea. De silhuetas esculturais a bordados que mais parecem pinturas, a passarela se transforma em uma verdadeira galeria. Com veteranas como Elisabetta Dessy e Paulina Porizkova, e o brilho de novas estrelas como a brasileira Ana Portela, a Balmain celebra a diversidade e a beleza em todas as suas formas.

– Paris. Ah, Paris! O epicentro da moda, onde o gênio criativo de Olivier Rousteing, o maestro incansável da Balmain, se encontrou com a passarela da Semana de Moda de Paris para orquestrar um espetáculo que deixou até mesmo os críticos mais ácidos suspirando. Para a primavera/verão de 2025, Rousteing fez o que ele faz de melhor: transformou a alfaiataria clássica em algo tão espetacular quanto um quadro de Da Vinci honey, mas com a intensidade de um festival de música eletrônica. E sim, querida, a moda nunca foi tão escultural.

A coleção? Pense em uma fusão entre o passado e o futuro, com aquele toque dramático que é a assinatura de Rousteing. O prolífico diretor criativo mirou na reinvenção de uma silhueta icônica: a “Jolie Madame” de Pierre Balmain, mas a trouxe para o século XXI com bordados intrincados que gritaram “Look at me honey!” sem nem precisar de legendas no Instagram. Os tecidos? Uma orgia de materiais luxuosos, desde seda cintilante até couro trabalhado com precisão cirúrgica, para criar um efeito que é tão rígido quanto fluido. Uma metáfora ambulante do poder e da liberdade.

E as cores, darliiiiing? Se prepare, porque a paleta de Rousteing foi um tapa na cara (daqueles bons, claro). O preto absoluto reinou, claro, mas foi pontuado com vermelho sangue, dourado escultural e toques de tons neutros que pareciam saídos de uma pintura renascentista babadeira! — tudo evocando uma atmosfera de poder, sedução e um toque de mistério. Aquele exército de mulheres na passarela não estavam ali só para exibir roupas honey, estavam ali para dominar o mundo sob o olhar de Rousteing.

Olivier Rousteing apostou na inclusão.

Modelos de todas as idades e backgrounds atravessaram o cenário minimalista, porém impactante, que funcionou quase como uma galeria de arte: paredes brancas imaculadas serviram de fundo para que as criações esculturais saltassem aos olhos. Entre as estrelas estavam a brasileira Ana Portela, com um catwalk digno de aplausos, ao lado de ícones como a italiana Elisabetta Dessy e a lendária Paulina Porizkova, da República Checa, que adicionaram ainda mais brilho e classe à passarela. A diversidade de idades e belezas foi celebrada, mostrando que a moda de Rousteing é inclusiva, poderosa e atemporal.

Ana Portela, a única brasileira a integrar o casting da Balmain SS 2025, desfilou um look que capturou perfeitamente a fusão entre o passado glorioso da Maison e a visão contemporânea de Olivier Rousteing. A jovem baiana, com sua elegância natural, exibiu um vestido escultural que remeteu às silhuetas icônicas de Pierre Balmain, mas com uma abordagem moderna. O vestido, uma obra-prima em si, trazia bordados intrincados, com faixas de pérolas entrelaçadas com correntes douradas, criando uma estrutura que não só destacava a sua figura, mas também remetia à alfaiataria clássica reinterpretada de maneira inovadora. As linhas geométricas do modelo brincavam com a arquitetura do corpo, desenhando curvas e ângulos ao mesmo tempo. O contraste entre o branco impecável e o ouro conferia uma aura de sofisticação, enquanto o toque futurista do design revelava a habilidade da Balmain em mesclar tradição com inovação. Complementando o look, Ana desfilou com botas de salto dourado e acessórios que reforçaram a pegada ousada e glamourosa da coleção.

E as silhuetas?

Rousteing nos deu uma verdadeira aula de arquitetura do corpo feminino. Ombros marcantes, cinturas cinzeladas e aquela alfaiataria que faz Pierre Balmain bater palmas no além. Mas não pense que ele se limitou ao convencional. Os vestidos esculturais, com saias arredondadas, trouxeram uma inovação audaciosa que flertava com a alta-costura, enquanto os looks mais casuais — com calças de couro justas e jaquetas estruturadas — mostraram que é possível ser fashion no dia a dia sem sacrificar uma gota de glamour honey. Aliás, Rousteing declarou sem pudor que queria que você saísse por aí parecendo ele mesmo. Nada de básico aqui, querides.

Os acessórios foram um espetáculo à parte, com cintos dourados robustos que mais pareciam esculturas e bolsas com um design arquitetônico que podiam muito bem estar em exposição no Louvre. Tudo isso enfeitado por enfeites brilhantes que, claro, foram bordados à mão pelos artesãos da maison. Pense em semanas de trabalho para bordar cada conta, cada detalhe, como uma joia rara.

E se você está se perguntando sobre as influências, deixe-me esclarecer queridinhos:

Rousteing bebeu da fonte de ícones da moda como Thierry Mugler e Claude Montana, enquanto incorporou o drama contemporâneo de designers como Rick Owens. Ah, e aquele toque de ironia típica de Balmain — sim, ela estava lá também, com referências sutis ao New French Style, que brinca com o excesso e a sobriedade na mesma medida.

Mas, como toda boa história, chegamos ao clímax. O desfile fechou com uma brigada de modelos usando peças de seda minimalistas, quase como uma tela em branco — no final, a verdadeira estrela do show é a diversidade de belezas e estilos que Balmain sempre celebrou. E que desfile foi esse darling! Entre o dramático e o chique, Rousteing deixou claro que a moda é, antes de tudo, uma forma de arte em movimento querides.

Olivier Rousteing fez o que ele faz de melhor: nos deu uma aula de como transformar o ordinário em extraordinário, o simples em escultural, o clássico em algo totalmente novo. O Exército Balmain está mais forte do que nunca, marchando para um futuro onde arte, moda e diversidade reinam soberanos.

Foto: Divulgação