JW Anderson na London Fashion Week: Minimalismo com Impacto Máximo e o Debut da baiana Esther Santos Fechando o Desfile!

Se você achava que Jonathan Anderson já havia redefinido tudo que é possível no universo da moda, pense de novo! Na edição comemorativa dos 40 anos da Semana de Moda de Londres, a JW Anderson entregou uma coleção que é o epítome de sua habilidade única de subverter o ordinário e transformar o mundano em algo extraordinário. Com limites estritos que se tornaram sua principal força criativa, Anderson provou, mais uma vez, que “menos é mais” pode ser a receita perfeita para a inovação.

Anderson começou a temporada com uma missão clara: explorar a materialidade das roupas em uma abordagem radicalmente minimalista. Um tecido: cetim de seda. Um fio: cashmere. Um tipo de couro: bezerro. Um bordado: lantejoulas. E assim seguiu-se uma coleção onde o restritivo se transformou em libertador. O resultado? Uma ode à beleza moderna, onde o minimalismo é elevado a novos patamares. Cada peça parecia esculpida em seu próprio universo, com macro detalhes que se desdobravam em micro texturas, criando uma sinfonia visual.

Quem melhor que Anderson para transformar o clássico em algo estranhamente sublime? Ele brinca com proporções e silhuetas de maneira quase surreal. Um arco inflado em proporções colossais. Um retalho que, suspenso, desenha a forma perfeita de uma saia. Uma saia perfeitamente redonda, quase escultórica, que parece flutuar no espaço. É como se cada peça tivesse sua própria narrativa visual, desafiando as normas da moda tradicional e abraçando o inesperado.

E a cereja no topo? O uso da renda, a única decoração permitida. Ela não apenas enfeita, mas se integra ao design de maneira arquitetônica, correndo pelos V profundos dos vestidos como se fosse uma extensão natural do tecido. JW Anderson mais uma vez mostrou que as barreiras criativas que ele impõe a si mesmo não são limites, mas sim trampolins para a inovação.

Mas o verdadeiro destaque do desfile foi, sem dúvidas, o deslumbrante debut internacional da modelo baiana Esther Santos, que fechou o show com uma performance de tirar o fôlego. Esther, diretamente da Bahia para o mundo, fez sua estreia nas passarelas internacionais com uma presença magnética que cativou o público e os críticos de moda. Desfilar no encerramento de um show tão icônico não é para qualquer uma, e Esther demonstrou a confiança e o carisma de uma veterana, mesmo sendo seu primeiro grande desfile internacional.

No Brasil, Esther integra o casting da Evol Management, agência que tem investido em talentos promissores para brilhar no cenário global. E o momento de Esther na passarela de JW Anderson foi nada menos que triunfante. Ao surgir no segundo look da coleção, estilizada por Benjamin Bruno, com cabelos assinados por Anthony Turner e maquiagem minimalista de Lynsey Alexander, Esther trouxe uma combinação poderosa de frescor e elegância que encapsulou perfeitamente o espírito da coleção. O casting, feito por Ashley Brokaw e Alexia Cheval, acertou em cheio ao colocar Esther no centro das atenções. Sua presença é uma promessa de que esta será apenas a primeira de muitas grandes apresentações internacionais.

Mas não seria um desfile de JW Anderson sem aquele toque de ironia e humor. A feminilidade foi desconstruída e reformulada em formas extremas e inesperadas. Minivestidos com saias estilo sino, volumosos e com um ar quase bufante. Suéteres gigantes, distorcidos, que pareciam ter sido puxados de uma realidade alternativa. Anderson se diverte com o que é considerado “feminino” e o distorce de maneira inteligente, criando peças que flertam entre o prático e o surreal.

E as botas esculturais? Ah, essas eram um espetáculo à parte. Com o cano aberto atrás e uma estética minimalista, elas completaram os looks com perfeição, dando aquele toque moderno e fresh que só Anderson consegue.

Se tem algo que sempre esperamos de JW Anderson, é a silhueta da temporada — e desta vez, ele entregou minissaias tão curtas e estruturadas que quase pareciam asas. Feitas em formas rígidas, elas desafiaram as expectativas sobre como uma peça clássica pode ser revitalizada de maneira inventiva. Combinando fluidez e rigidez, Anderson conseguiu criar uma sensação de leveza em uma peça que, ao mesmo tempo, é escultural.

No final, o que fica claro é a habilidade de Jonathan Anderson em nos fazer repensar tudo que achamos que sabemos sobre moda. Seu toque irônico e sua constante vontade de subverter as normas fazem dele um dos designers mais intrigantes de sua geração. A coleção Primavera/Verão 2025 é um verdadeiro tributo à sua genialidade, celebrando os 40 anos da London Fashion Week com a ousadia e a irreverência que a ocasião merece.

E aí, vai continuar fingindo que não está impactado ou vai começar a repensar seu guarda-roupa agora mesmo? E fique de olho em Esther Santos, porque o mundo da moda certamente já está. O House of Models está de olho nas maiores tendências e está pronto para te manter atualizado sobre o que realmente importa no mundo da moda. Não perca o próximo capítulo — siga nossas redes e continue por dentro de tudo!
xoxo

Foto: Divulgação