De Fortaleza para Milão: Anick Chan estreia na Bottega Veneta e já abala Bangu na moda internaciona!

Ui ui ui, mon amour… prepara a champanhe (ou a cajuína, porque aqui a gente valoriza as raízes) porque o babado é forte e vem direto do Ceará para as vitrines do mundo. Sim, estamos falando dela: Anick Chan, a fortalezense de 21 anos que atravessou o Atlântico e desembarcou em Milão para estrear nada menos do que no desfile da Bottega Veneta, no dia 27 de setembro de 2025. Querides, não é exagero dizer que esse é o tipo de começo que muitas veteranas sonhariam ter. E a gente, no House of Models, já está aqui para carimbar: olho nela!

Por Fábio Lage House of Models

De Fortaleza para o front row milanês

Vamos começar pela narrativa, porque o storytelling é mais doce que rapadura, darling Lee da Silva. Anick Chan nasceu em Fortaleza, capital cearense que nos últimos anos tem exportado mais talento do que vento nas dunas de Jericoacoara. Entre praias, feiras de artesanato e a tradição de um Nordeste pulsante, a jovem começou a construir seu caminho até chegar à elite das passarelas. Representada pela Way Model, do badalado empresário Anderson Baumgartner; o mesmo que já geriu deusas como Carol Trentini, Alessandra Ambrósio e Candice Swanepoel; Anick não demorou a ser mirada pelo radar internacional.

E não estamos falando de qualquer radar: IMG Models em Londres e Nova York, Uno Models na Espanha e MGM Models na Alemanha já colocaram o nome dela no portfólio. Quer dizer, se o mundo da moda fosse mapa-múndi, Anick seria a nova rota de comércio premium.

O passaporte editorial

Antes do salto internacional, Anick já tinha garantido alguns carimbos de respeito. Vogue Brasil? Presente. L’Officiel Italia? Presente. Numéro Switzerland? Presente. ForbesLife Brazil? Presente. Se isso não é currículo de quem nasceu para voar alto, darling, eu não sei o que é. Cada ensaio foi tijolinho que construiu a ponte de Fortaleza a Milão, com direito a close afiado e aquele olhar que grita “eu já nasci pronta”.

E vamos combinar: não existe “estreia do nada”. Existe preparo, estratégia e aquela mãozinha invisível de quem tem talento e disciplina para segurar salto 12 com cara de naturalidade.

Milão, honey!

O palco do debut foi a Semana de Moda de Milão, no desfile da Bottega Veneta SS26, comandada por ninguém menos que Louise Trotter, em sua estreia como diretora criativa da maison. Babado, confusão e gritaria no front row: todo mundo queria saber o que a nova Bottega mostraria. E no meio da coleção, entre shapes arquitetônicos, couro minimalista e um clima de poder contido, lá estava ela: Anick, ocupando seu espaço com a naturalidade de quem nasceu para ser estrela.

Se a primeira vez internacional já vem carimbada por um dos desfiles mais aguardados da temporada, fica claro que a brasileira não é apenas “mais uma new face” jogada no bolo, né Honey… é aposta estratégica, peça-chave no casting, uma forma de dizer: “aqui está o futuro”.

O símbolo de um Nordeste global

Não dá para falar de Anick sem sublinhar o impacto simbólico. Porque convenhamos mon petit, não é só sobre moda, é sobre geografia, darling. O Brasil tem mania de centralizar tudo em Rio e São Paulo, mas Anick vem de Fortaleza, provando que o Nordeste também sabe parir estrelas globais. Isso não é detalhe, é lacração histórica.

E tem mais: ver uma cearense ocupar esse espaço num casting de prestígio não é apenas conquista individual. É inspiração coletiva para milhares de meninas que sonham com a passarela mas ainda se veem distantes dos grandes centros. É representatividade, é diversidade, é ruptura.

A engrenagem das agências

Atrás de todo rosto novo existe uma engrenagem poderosa. No caso de Anick, a Way Model abriu a porta, mas o trabalho em rede com IMG, Uno e MGM é o que ajuda na projeção global. Esse consórcio de agências é como uma máquina de exportar talentos brasileiros: eles preparam, lapidam e lançam direto na fogueira glamourosa de Paris, Londres e Milão.

E cá entre nós, mon petit de Xique-Xique: Anderson Baumgartner sabe o que faz. Não é à toa que Carol Trentini virou ícone, Alessandra Ambrósio virou angel e Candice Swanepoel virou sinônimo de sensualidade etérea. Apostar em Anick significa dizer ao mercado: “a próxima leva de supermodels brasileiras já está a caminho”.

O que vem depois do lacre?

O debut na Bottega Veneta é só o primeiro capítulo. A pergunta que fica no ar é: para onde vai Anick agora? Uma campanha exclusiva para uma maison francesa? Ou talvez aquela foto editorial com Juergen Teller que já está praticamente no oráculo fashion?

Especialistas de casting já cochicham que ela tem o mix perfeito: altura impecável, rosto fresh, editorial forte e uma origem que reforça a narrativa global de diversidade. Traduzindo: é questão de tempo até vermos Anick Chan carimbando campanhas milionárias e capas de revista que qualquer veterana mataria para ter.

De Fortaleza para Milão, de um portfólio brasileiro para o spotlight europeu, Anick Chan não apenas desfilou bebê: ela se posicionou. É o exemplo perfeito de que a moda, quando quer, consegue sair do eixo óbvio e abraçar novas narrativas.

E se você acha que isso é só sorte de principiante, eu te digo: Deus me FREE, honey! Isso é estratégia, talento e aquela fagulha incontrolável de quem nasceu para ser estrela. O futuro? É dela. O presente? Também. E para o resto da indústria: atura ou surta, bebê!

Foto: Divulgação – Way Model