NYFW SS26: A Temporada do Reboot! Ui Ui Ui, Mon Amour, a Semana de Moda de Nova York nunca foi tão pop!

Ui ui ui, mon amour: a NYFW SS26 é o reboot que redefine o tom do circuito global. De Calvin Klein a KidSuper, Nova York sempre funcionou como laboratório: o que estreia na passarela hoje, vira campanha amanhã e comportamento depois de amanhã. É aqui que a indústria mede temperatura; entre alfaiataria pragmática e rave couture, entre perfume que paga conta e ativismo que dá manchete. De Alexander Wang em julgamento fashion a Valentino ressuscitando o Studio 54, passando pelas brasileiras que chegam com sangue nos olhos e gloss na boca, a cidade prova que segue sendo o palco onde moda, cultura e economia se encontram para escrever o próximo capítulo da história fashion. O babado é certo: quem quer entender o futuro, precisa decifrar Nova York.

por Fabio Lage House of Models

A Semana de Moda de Nova York: quando o reboot é obrigatório

A New York Fashion Week nunca foi só sobre roupas, darling… é sobre como a cidade vira laboratório de cultura, espetáculo, economia e narrativa. De Calvin Klein a KidSuper, de Alexander Wang a Off-White, o evento sempre funcionou como termômetro global: o que passa em NY hoje, estampa campanha amanhã e vira comportamento depois de amanhã.

Entender a NYFW SS26 é entender a engrenagem da moda contemporânea; onde passarela, perfume, TikTok e ativismo dançam juntos. Ui ui ui, mon amour: aqui o reboot não é opcional, é survival mode.

Festival de Moda em Nova York: passarela, teatro e cidade

Mon amour de Xique-Xique, segura a chapinha porque o vento da Quinta Avenida vem forte e há boatos de foi Cacique Cobra Coral que mandou: de 11 a 16 de setembro, a cidade que nunca dorme abre as portas para um reboot coletivo.

Não estamos falando de desfile básico, honey; mas de um verdadeiro carnaval fashion com teatro, exposição, festa e até passarela popular no Brooklyn. Quem disse que Nova York perdeu o brilho? Darling, essa SS26 é puro reset… e cê jura que o House of Models não está pronto para registrar cada suspiro? Atura ou surta no babyliss

Valentino ressuscita o lendário Studio 54 e FIT abre a exposição “Dress, Dreams & Desire: Fashion and Psychoanalysis”, e o Theatre Row encena o drama “House of McQueen”. Para completar, o Rockefeller Center vira telão para projeções públicas. Abalou até Bangu: a NYFW virou um parquinho temático de moda… que amor!

Alexander Wang em julgamento na passarela

Alexander Wang retorna em 12 de setembro com “The Matriarch”, celebrando 20 anos de marca e homenageando sua mãe, Ying. Mas esse não é só mais um desfile… (Pausa dramática) é também uma tentativa de reescrever reputação depois de acusações que quase sepultaram seu nome… cata!

A cidade está pronta para aplaudir ou cancelar: Wang joga com fogo, e a passarela será palco e tribunal. Se der certo, case de Harvard. Se der errado, meme eterno.

Off-White, Toteme e COS: o duelo entre minimalismo e rave couture

Off-White sob Ib Kamara traz de volta a mistura de esportivo e herança africana, agora institucionalizada no calendário de NY. Toteme e COS, pela primeira vez na agenda, apresentam o “clean girl reboot”: alfaiataria pragmática, neutra e vendável.
O contraste vem com a club culture de Alexander Wang, KidSuper e Who Decides War, onde brilho, vinil e performance dominam a cena.
É o duelo estético da temporada: closet sensato versus feed histérico. De dia, roupa limpa para encher sacola de comprador. À noite, rave couture para viralizar em segundos. No meio, Sandy Liang e Ulla Johnson temperam coquette-core com ironia.

Perfume paga a conta: a economia da moda em 2025

Enquanto o luxo global desacelera, a beleza cresce: no primeiro semestre de 2025, o mercado de prestígio nos EUA subiu 2% e as fragrâncias dispararam 6%. Perfume virou a verdadeira estrela da temporada, bancando desfiles e campanhas.
É por isso que Calvin Klein aposta pesado no minimalismo monumental; não é só sobre roupa, é sobre imagem que vende frasco.
O babado é certo: desfile é trailer, perfume é bilheteria… Sentiu o cheiro?

O ativismo fashion em Collina Strada, Eckhaus Latta e KidSuper

Collina Strada transforma lixo em luxo. Eckhaus Latta coloca corpos diversos no centro da cena. Diotima traz artesanato com aura editorial. Who Decides War borda vitrais urbanos em jaquetas. Theophilio injeta orgulho jamaicano. KidSuper transforma a prefeitura do Brooklyn em circo fashion aberto ao povo.

Aqui não se vende perfume… se vende narrativa. São essas passarelas que garantem prestígio editorial, engajamento de rede e manchetes além do caderno de moda, honey Lee de Anta Gorda… não sabe onde fica? Joga no Google, honey!

Novos nomes na NYFW SS26

Nicholas Aburn estreia na grife Area com couture de sabor clubber. L’Enchanteur, vencedor do CFDA/Vogue Fashion Fund, chega com joias em tom ritualístico. Zane Li apresenta geometrias afiadas na Lii. Amir Taghi mistura tapete vermelho e raízes persas. Brandon Maxwell celebra 10 anos no Mr. Chow; porque fashion week também se mede pelo champagne servido no jantar.

Modelos brasileiras na Semana de Moda de Nova York

O Brasil chega com talento afiado e estética encaixada no reboot nova-iorquino.
Eduarda Muehlmann: alfaiataria limpa que vende, pronta para Kors, Calvin e Fforme.
Giovanna Lannes: (foto) cosmopolita cinematográfica, versátil para Tory Burch, Coach e Jason Wu.
Gabriela Nied: lâmina discreta, perfeita para Toteme, COS e Khaite.
Eduarda Schumacher: romance comercial, frescor para Ulla Johnson e PatBo.
E sobre Victoria Blecher? Já está em Paris, linda e com rodelas de pepinos nos olhos… hidratar a cútis faz bem, mon petit… a bela está preparando o close francês. Nova York perdeu, mas a Cidade Luz agradece. Mon amour de Borrazópolis: o babado é global e a própria vai nos dar spoillers de sua jornada na terra do croissant!

Quem entra, quem sai e o que isso significa?

Toteme e COS estreiam. Off-White se fixa em NY. Valentino abre o Studio 54. FIT faz psicanálise da moda. KidSuper dá circo ao povo. Brandon Maxwell brinda 10 anos de marca.

Enquanto isso, Carolina Herrera desfila em Madrid, Proenza Schouler pausa e Thom Browne prefere Paris. Nova York não implora mais atenção: seleciona quem sabe jogar no formato festival. Quem não entrega show, que desfile em Milão… e tenho dito!

Reboot em néon!

Darling Lee de Pintópolis: a NYFW SS26 é reboot, espetáculo, comercial e protesto. É caos e ordem, venda e manifesto, perfume e suor. Michael Kors abre a carteira da Carminha, Alexander Wang arrisca absolvição de “Alexandre de Moraes”, KidSuper transforma a rua em festa, LaQuan fecha a ópera.
Enquanto isso, brasileiras desfilam com sangue nos olhos e gloss na boca. O luxo finge desacelerar, mas a beleza já está maquiada no backstage.
Abalou Bangu, mon amour: essa temporada é para entrar na história; e o House of Models estará lá, onipresente, com muito veneno no canto da boca e glamour de sobra para distribuir, para registrar cada suspiro e cada babado.

Beijinhos!

Foto: Reprodução