Da estreia mundial de Victoria Blecher na Celine ao posto de “O Corpo” ocupado por Gabriela Nied, passando pela ascensão meteórica de Eduarda Muehlmann e a consistência internacional de Giovanna Lannes, o Brasil volta a exportar glamour como commodity de luxo. Mas seria a temporada SS 2026 realmente o início de um império brasileiro nas passarelas… ou apenas mais um hype passageiro? Ui ui ui, mon amour de Xique-Xique, aqui a gente investiga com lupa de Swarovski e informação divina.
Por Fabio Lage – House of Models

Ui ui ui, segura a peruca e ajeita o babyliss, querides!
A contagem regressiva acabou, honey Lee de Niterói: dia 11 de setembro, Nova York dá a largada para a maratona global da moda, seguida por Londres, Milão e Paris, até desembocarmos em outubro no SPFW celebrando 30 anos. É o circuito que dita o que o mundo vai vestir nas próximas estações e, mais importante, quem serão os rostos que vão dominar desejo, atitude e feed do Instagram.

Tendências no radar
Os bastidores de São Miguel do Gostoso já apontam: se preparem para ver o minimalismo chic em NY, onde as marcas devem flertar com cortes limpos, alfaiataria relaxada e pitadas de streetwear babadeiro. Em Londres, a regra é quebrar regras… gênero fluido, volumes arquitetônicos e upcycling devem reinar no reinado de Charles III. Milão segue fiel ao DNA sensual italiano, com tecidos tecnológicos, brilhos, transparências e drama. Paris, o grande final, sempre guarda os movimentos mais emblemáticos: luxo clássico temperado por ousadias conceituais, e foi lá que Michael Rider já incendiou tudo em sua estreia na Celine.

Diferença das semanas para as modelos
Cada capital tem um peso na carreira: Nova York é vitrine comercial; abrir um show por lá significa ser aposta para campanhas e editoriais globais. Londres funciona como laboratório criativo, ótimo para quem quer se mostrar versátil. Milão é trampolim de prestígio: nomes como Prada e Versace ainda são passaporte de relevância. E Paris é o Olimpo: é onde acontecem as exclusividades, as estreias mais aguardadas e onde uma new face pode virar estrela instantaneamente.

E o SPFW?
Não é só festa no quintal, honey Lee de Serrinha dos Pintos: o SPFW completa 30 anos provando que o Brasil não apenas exporta modelos, mas também tendência e linguagem própria. Foi aqui que muitas dessas new faces começaram e é aqui que a roda da moda mundial encontra combustível para continuar girando, darling.

Victoria Blecher — a bailarina que virou estrela da Celine
Aos 18 anos, paulista de nascimento e moradora do Rio, Victoria Blecher dançou direto dos ensaios de balé para o epicentro da moda. Com menos de um ano de carreira, já conquistou um feito que muitas veteranas sonham: estreia mundial exclusiva na Celine Spring 2026, sob o comando de Michael Rider, em Paris.

Ui ui ui, mon amour de Solidão: não foi apenas um debut, né? Foi o começo da temporada inteira. A Gata abriu os trabalhos da moda francesa com frescor, disciplina corporal de bailarina e a aura de promessa que a badalada agência Way Model vende como ouro puro. Para completar, já estrela a campanha Celine Eyewear 2025, fotografada por Zoe Ghertner.
Michael Rider sabe aonde quer chegar e escolheu uma brasileira para ser o rosto do seu reinado… Atura ou surta, bebê!

Gabriela Nied — “O Corpo” da Celine, o furacão de Lajeado
Enquanto Victoria brilhava na estreia, outra brasileira já estava em Paris trabalhando nos bastidores: Gabriela Nied, 20 anos, gaúcha de Lajeado, foi eleita “O Corpo da maison” por Michael Rider. Sim, querides, ela foi a modelo de provas da coleção inteira, moldando silhuetas e ajudando o estilista a dar vida às criações. No Brasil a bela é representada pela Way Model, comandada pelo badalado Anderson Baumgartner.

Descoberta na saída da escola, com passado de street dance desde os 10 anos, Gabriela coleciona feitos que fariam qualquer it-girl desmaiar: debut exclusivo na Louis Vuitton F/W25, presença em Dior Resort 2026 e Haute Couture, além de retorno triunfal na Celine S/S26.

Nos editoriais, já brilhou em ELLE Brasil e Marie Claire Brasil, fotografada pelo poderoso Bob Wolfenson. Gabriela é corpo, é atitude e é destino. Babado fortíssimo, queridinhos: a nova era da Celine se veste ao redor dela… Tá bom para você?

Eduarda Muehlmann — a catarinense que abriu Lacoste
– Quem é essa daí papai? Eduarda Muehlmann, 19 anos, catarinense, 1,82m de pura lacração. Entrou na temporada como quem não quer nada e saiu carregando o título de Top Newcomer F/W25 pelo MDX do badalado Models.com.
Abriu o desfile da Lacoste em Paris e ainda passeou por Givenchy, Alexander McQueen, Giambattista Valli, Rick Owens, Acne Studios e Maison Margiela. Ui ui ui, mon petit de Sabará, não é currículo de veterana?

Nos editoriais, a lista é fina: Vogue Portugal (“Haute Couture”, maio/25), British Vogue (abril/25), ELLE Brasil (junho/25) e Herdes Magazine. E convenhamos, honey Lee de Trombudo Central, se alguém duvida que Eduarda seja a nova queridinha das maisons, basta olhar para as polaroids da Way Models e sentir o cheiro de contrato de campanha no ar. Atura ou surta, bebê… mas se acalma… respira!

Giovanna Lannes — de NY para Roma, Paris e além
Ela é cosmopolita até no sobrenome: Giovanna de Castro Lannes. Brasileira com dupla nacionalidade luso-brasileira, baseada em NY, ela já garantiu espaço no casting da Carolina Herrera F/W25, que rendeu até matéria na CNN Brasil.
Depois? Paris e Roma abriram as portas: Giambattista Valli, Dior Resort 2026, Alta-Costura F/W25, Kenzo S/S26 e Dolce & Gabbana Alta Moda 2025. Um currículo que faria qualquer scouter gritar “abalou Bangu!”.

Giovanna ainda não emplacou editoriais de peso, mas seu mapa de desfiles já conta a história: ela é aposta de consistência, um corpo que circula com naturalidade entre Nova York, Paris e Milão. E, mon amour de Campos Elíseos, consistência é o que separa promessas de carreiras longas.

Eduarda Schumacher — a embaixadora comercial em ascensão
Não dá para esquecer da poderosa: Eduarda Schumacher, representada pela JOY no Brasil e com bases em Londres e Munique. A bela tem perfil único que mistura o comercial e o fashion ao mesmo tempo: já estampou campanhas para Renner e Sage Brazil e circula em editoriais independentes na Europa.

Ainda em fase de desenvolvimento, Eduarda é aquele tipo de new face que preenche a engrenagem do sistema de moda; campanhas, catálogos, e uma chance de explosão se cair na graça de uma maison. Quem viver, verá!

Brasil no Mapa Global
O que une essas brasileiras é a diversidade de narrativas: da bailarina Victoria à dançarina de street Gabriela, da catarinense Eduarda que abre show em Paris à cosmopolita Giovanna, até a bela Eduarda Schumacher. Todas diferentes, todas brasileiras, todas parte de um mesmo movimento: o Brasil segue exportando talento como commodity de luxo.

E como se não bastasse, outubro traz o SPFW completando 30 anos. Três décadas em que a passarela brasileira deixou de ser “província” e virou hub global de criatividade. Enquanto Paris abre a temporada com duas brasileiras coroando Celine, São Paulo prepara a festa de aniversário babadeira… porque a moda feita aqui não é só reflexo, é origem, honey.

O babado é certo!
Essa temporada vai ser histórica, honey Lee de Venha-Ver. Com nomes frescos, exclusividades de tirar o fôlego e capas/editoriais empilhando currículo, o Brasil chega à temporada SS26 como protagonista.
Então anota aí, darling: quando as luzes se acenderem em NY dia 11, olhe para a passarela, porque com certeza haverá uma brasileira abrindo caminho. E quando a cortina se fechar no Ibirapuera, celebrando os 30 anos do SPFW, será a consagração de uma geração que já nasceu global.

Ui ui ui! Atura ou surta, bebê: as brasileiras dominaram a passarela mundial… e ainda tem muito mais por vir…
Beijinhos!
Foto: Divulgação
Deixar um Comentário