Ana Jorge: Da Orfandade ao Olimpo da Moda – A Top Model Franco-Angolana que Desembarcou no Brasil para Lacrar!

Por Fábio LageHouse of Models

Ui ui ui, darling Lee de Saracuruna! Quando uma estrela internacional aterrissa em solo brasileiro com história de superação, propósito afiado e currículo de dar inveja até em veterana da alta-costura… a gente PARA! E celebra. Sim, estamos falando de Ana Jorge, a top model franco-angolana que acaba de aportar na capital paulista, trazendo na bagagem não só campanhas para Hermès, Gucci e Valentino, mas também uma história digna de virar roteiro de série premiada.

Nascida em Cabinda, Angola, criada em Lyon, na França, Ana Jorge não é só beleza rara e passarela feroz, honey — ela é sobrevivência, fé e força bruta. A modelo chegou ao Brasil para uma temporada sob os cuidados da badalada Joy Management, (bjs Fê!) e já está dando o que falar com sua postura firme e discurso poderoso.

“Quero representar jovens imigrantes órfãs e exaltar mulheres que seguem em busca de uma vida melhor”, declarou com os olhos marejados e a alma em combustão.

Do orfanato ao spotlight

Prepare o lencinho: em 2012, Ana conheceu seu pai biológico, Gérard, fotógrafo que trabalhava no orfanato onde ela vivia na França. “O orfanato sempre fez parte de mim. Foi lá que meu pai me incentivou a acreditar na carreira de modelo”, relembra. Em 2013, ela foi finalista do Elite Model Look France, mas — pasme! — ainda não podia assinar contratos porque era apátrida, indocumentada e refugiada. O corre é real, honey!

Só em 2018, com a documentação regularizada, Ana enfim pôde alçar voo. E em 2019, voou alto: assinou seus primeiros contratos com agências de moda e desde então, é só close, campanha e carreira meteórica.

Currículo de top das tops, mon amour!

Você quer desfile em Paris? Tem. Você quer shooting com o divo Nick Knight e a poderosa Ellen von Unwerth? Tem também. Quer mais? Ela já estampou Vogue, Dazed, Numéro, 10 Magazine e L’Officiel. No rolê fashion, Ana já desfilou para: Valentino, Balenciaga, Gucci, Off-White, Burberry, Saint Laurent, L’Oréal Paris, Comme des Garçons, Issey Miyake, Giorgio Armani, entre outras. Um cardápio completo de high fashion com tempero afro-francês e a pimenta da resiliência… ba-ba-dei-ra!

No Brasil, desembarcou para trabalhos pontuais mas cheios de significado. E a gente já fica sonhando com um editorial babadeiro nas dunas de Jericoacoara ou no Beco do Batman com essa deusa vestindo Farm, Misci ou até um Alexandre Herchcovitch maximalista. Que tal, hein?

Ela joga basquete, tem diploma e ainda lacra na passarela!

Ana não brinca em serviço, honey Lee de Seropédica. Além da moda, se formou em Comércio na França, jogava basquete competitivo em Lyon e recentemente participou de um clipe do deuso Jared Leto – sim, o ator e vocalista do Thirty Seconds to Mars (alô, Stock 2024, te amamos!). Ou seja, multi-hifenada, trilingue, versátil e mais cool que a Geração Z em festival de arte no Brooklyn.

“Quero representar mulheres negras, religiosas, africanas, imigrantes, órfãs… porque sou todas elas”

Dispara. E a fala de Ana é praticamente como um desfile da Comme des Garçons, baby: pode parecer estética, mas é uma performance política. Sua presença em capas e passarelas é uma revolução em curso, e sua história de vida dá um puxão de orelha na indústria da moda que, por muito tempo, ignorou narrativas poderosas como a sua.

Gata, o House of Models deseja boas-vindas à musa que já chegou abalando Bangu e sambando na cara da xenofobia fashion. Ana, o Brasil é seu! E o mundo, mon petit, esse já é território conquistado.

Foto: Divulgação