Golem por Dario Mittmann fecha o terceiro dia da SPFW N59 com Pocah na passarela e encontro icônico de Crias de Caxias
Por Fabio Lage
Ui ui ui, que desfile foi esse, Brasil? Dario Mittmann encerrou o terceiro dia da SPFW N59 com “Golem” — uma coleção que invoca monstros, mitos e memórias para vestir o fim do mundo com desejo e rebeldia. Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o poder dessa coleção, elas foram pulverizadas no último look da noite com Deborah Secco chorando lagrimas de óleo. Foi manifesto, foi performance, foi delírio coletivo com acabamento de gala. E teve mais: no backstage, rolou encontro de titãs, Crias de Caxias, e uma entrevista babadeira com Pocah. Vem com a gente que essa coleção está puro suco no House of Models!

GOLEM: moda como criatura viva
Inspirada na figura mítica do Golem — um ser moldado do barro que ganha vida por meio da palavra —, a coleção de Dario Mittmann é um experimento de construção e reconstrução. Aqui, as roupas não vestem o corpo: elas o moldam, o defendem e o desafiam. É moda como golem moderno: criatura de retalhos, pelúcia, crochê e metal que carrega o poder de existir fora do padrão.

Nas palavras do próprio estilista, “Golem é sobre resistência, sobre o que é criado a partir do que foi descartado. É sobre fazer viver o que era inerte. É sobre corpos híbridos que se recusam a morrer.”

A paleta de cores vai do cru da argila aos tons metalizados, passando por lavagens ácidas, pretos intensos e interferências gráficas. A modelagem se inspira em armaduras medievais, roupas de proteção e criaturas mitológicas, tudo costurado com uma aura clubber e cyberpunk. Os tecidos? Uma mistura de jeans reaproveitado, texturas sintéticas, pelúcias, crochês orgânicos e muito trabalho artesanal.

Um desfile-manifesto: monstros, deusas e mutantes na rave do fim do mundo
Dario Mittmann fez o que poucos têm coragem: rasgou o protocolo e deu vida a uma coleção que parece ter saído de um ritual místico techno-apocalíptico. Golem é isso: a moda como criatura viva, mutante, monstruosa e, ainda assim, linda de morrer. Em vez de desfilar tendências, ele desfilou arquétipos — cavaleiros pós-apocalípticos, faunos sensuais, elfos urbanos, noivas góticas e guerreiras robóticas. A passarela virou um palco de delírio estético onde o artesanal e o sci-fi convivem em harmonia punk.

Entre babados desconstruídos, crochês caóticos, pelúcias desbotadas e armaduras futuristas, Dario nos levou a um universo onde a moda é uma linguagem de resistência. Cada look era um verdadeiro personagem, cada silhueta contava uma história, cada estampa era um grito. E a plateia? Hipnotizada… babando!

Pocah na passarela e no backstage: diva, militante e cria de Duque de Caxias
A cereja do bolo? Pocah! A cantora integrou o seleto casting do desfile com presença impactante e energia de guerreira cibernética — ela também deu uma entrevista babadeira ao nosso top apresentador Hedras Graf, direto do backstage. Sem papas na língua, Pocah falou de moda, liberdade, empoderamento e a emoção de estar ali, representando sua quebrada. Tudo isso sob os olhos atentos de sua pequena e estilosa filha Vitória, de 9 anos.

E foi justamente nos bastidores que rolou o momento mais emocionante da noite: o encontro entre Pocah e nosso editor-chefe, Fabio Lage, que também é natural de Duque de Caxias. Os dois foram vizinhos de infância no bairro Campos Elíseos e, ali, entre plumas, crochês e correntes, reviveram lembranças com brilho nos olhos. Um encontro potente entre trajetórias que saíram da Baixada Fluminense direto para o centro do furacão fashion.

Dario Mittmann: o criador de mitologias contemporâneas
Não dá mais pra falar de nova geração sem mencionar o nome de Dario Mittmann. Ele cria com a urgência de quem precisa ser ouvido, com a fúria de quem não quer ser domesticado e com a sensibilidade de quem acredita que até o esquisito pode ser sublime… de causar inveja até em Miuccia Prada, meu bem!

Seu desfile na SPFW N59 é daqueles que ficam marcados: não só pela estética explosiva, mas pela potência de se comunicar com corpos diversos, estéticas híbridas e narrativas que fogem do padrão. Foi um grito de identidade babadeira, mon amour!

House of Models cobriu tudo e entrega TUDO!
Sim, bebê! Além da cobertura completíssima da coleção, também registramos tudo do backstage e vamos soltar nas redes sociais os melhores momentos da entrevista de Pocah com Hedras Graf, além do encontro emocionante dos Crias de Caxias. Fiquem ligades porque esse conteúdo é puro ouro, querides.

Dario Mittmann fechou o terceiro dia com alfinete de ouro, como só os grandes sabem fazer.
E nós? Aplaudimos de pé, com lágrimas nos olhos e glitter na cara.
Moda é isso. Moda é babado. Moda é verdade, mon petit!
Foto: Ag. Fotosite
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