Couro, tecidos tecnológicos, casting afiado e uma passarela com alma urbana. O desfile da Ellus foi mais do que moda, mon petit — foi posicionamento. Com Léo Picon, Fábio Lage e a nata fashion na primeira fila. Babado!
Quando a cortina se fecha em um evento como o Fashion Meeting… não basta encerrar — é preciso imprimir memória. E a Ellus fez isso com maestria. O desfile da marca foi um dos momentos mais aguardados da edição 2025. Não só por fechar a programação, mas por transformar o fim… em manifesto.
Com direção criativa de Adriana Bozon, entrevista ao vivo comandada pelo jornalista Guilherme de Beauharnais, da Harper’s Bazaar Brasil, casting estrelado por Alexandre Queiroz, e com convidados babadeiros sob comando do RP da marca, Edu Dugois… o que vimos foi um espetáculo de força, elegância crua e moda com mensagem e propósito.
Tecidos tecnológicos, brilho com propósito e alfaiataria urbana.
A coleção flertou com o utilitário, mas sem cair no óbvio. Alfaiataria oversized. Couro Vegano. Denim reciclado. Tricôs robustos. Malhas metálicas. E brilho. Muito brilho. Mas com propósito.
A paleta? Densa. Preto. Vinho. Marrom. Prata. Uma estética urbana, distópica, que resiste com beleza.
Os tecidos tecnológicos deram textura, sofisticação e posicionamento. Entre os destaques: vestidos de tule paetizado, saias plissadas metalizadas e vinil bordô. Glamour e resistência coexistem. E brilham.
O casting? De impacto. Presença que fala.
Sob curadoria de Alexandre Queiroz, nomes como Mari Beltrame, Flavia Fontanetti, Bianca Soares, Maria Fernanda, Larissa e Rebeca Guimarães atravessaram a passarela com olhar firme e postura editorial. Era como se cada uma dissesse: estamos prontas para o agora.
Nos bastidores: styling afiado e acessórios de peso.
Detalhes que dizem tudo: botas tratoradas, sandálias gladiadoras com brilho, mochilas texturizadas, clutches cravejadas, chokers industriais, colares de argola oversized. Tudo junto. Tudo forte.
E o visual? Uau!
Vestido vinho com brilho e bota pesada: sensual e imponente.
Look total black com saia metalizada e blazer: força silenciosa.
Xadrez desconstruído com couro colorido: rebeldia refinada.
Jeans com rede e spikes: o grunge do futuro.
Adriana Bozon disse e disse bem:
“Estamos vivendo uma era de ruído visual. Queremos que a moda volte a tocar. Que tenha tato. Impacto. Presença. Esta coleção fala sobre conexão e consciência.”
E completou:
“Não basta parecer moderno — é preciso ser. A responsabilidade precisa estar na base do design.”
Na primeira fila: conceito e personalidade.
Léo Picon vestiu couro preto fosco, calça larga, lenço na cabeça e óculos de proteção. Uma vibe street utilitário com identidade fashion.
Já Fábio Lage, nosso editor-chefe, fez diferente. Camisa de linho branca. Calça nude rasgada com brilhos sutis. Tênis multicolorido da parceria entre Nike e Michael Jordan e bolsa vintage Melissa. Jaqueta puffer laranja neon. Um look de contraponto total Ellus. Estilo autoral que diz: eu sou moda, mas do meu jeito, mon Petit.
A Ellus entregou moda com alma. E com coragem.
Fechar o Fashion Meeting com essa coleção foi como encerrar uma ópera com trovões e luzes.
A Ellus lembrou a todos que o futuro da moda passa por consciência, tecnologia, diversidade — e claro… muito estilo.
Ui ui ui! Que desfile, mon amour!
Foto: Nicolas Calligaro