Ui ui ui, prepara o ventilador, porque a história de Miguel Crispim tá quente como passarela sob sol de Itabira!
Se você ainda não ouviu falar de Miguel Crispim, trate de anotar esse nome no seu caderninho fashion. Filho de costureira, nascido e criado em Itabira, Minas Gerais, Miguel trocou os croquis da adolescência por polaroids certeiras que hoje alimentam o casting de agências que representam nomes como Naomi Campbell, Kendall Jenner, Behati Prinsloo e Jourdan Dunn. É isso mesmo, bebê: o Brasil exporta café, minério e, graças ao Miguel, modelos com selo de sucesso internacional… Babado forte!

O quê, mon amour?
Miguel Crispim é um dos principais nomes brasileiros no scouting e agenciamento internacional de modelos. Radicado há mais de uma década em Nova York, ele atua de forma independente e estratégica, colocando talentos brazucas nos books das maiores agências do mundo como Elite, Supreme, Women, Wilhelmina e One.

Quando e onde, bebê?
A história começou lá atrás, entre agulhas e tecidos, no pequeno quarto de costura da mãe, Dona Dora Luminato, em Itabira. Miguel tinha apenas 23 anos quando deu o primeiro passo rumo ao seu destino fashion. Antes disso, ralou bonito: foi vendedor, atendente, ajudante geral e até mecânico na oficina do pai. Tudo para juntar grana e sair do interior rumo à capital mineira.
Foi em Belo Horizonte que tudo começou a mudar. Primeiro, como olheiro. Depois, como booker. Mais tarde, migrou para o departamento internacional e, voilá, o mundo se abriu.

Por quê, darling?
Porque talento, mon amour, não se ensina – se burila. E Miguel soube lapidar o seu como poucos. Autodidata, aprendeu inglês e espanhol ouvindo fitas cassete (!), fez Design de Moda, dominou os bastidores das agências e criou um olhar clínico para descobrir diamantes em estado bruto. Como ele mesmo diz, tudo começou com a observação da mãe na máquina de costura. Hoje, ele observa rostos, perfis e posturas que têm o poder de cruzar oceanos e estrelar campanhas globais.

Como?
Com sensibilidade, visão estética e muita ralação. Miguel virou referência na produção de polaroids que estouraram no Models.com, aquela bíblia digital das modelos mais desejadas do planeta. Na bagagem, ele carrega nomes como Amira Pinheiro, André Ziehe e Celina Locks, além de parcerias com mercados como França, Alemanha, Suécia, México e Reino Unido.

“Aprendi muito observando. Primeiro, quando criança, vendo minha mãe na máquina de costura. Hoje, observando talentos para os grandes clientes internacionais. Assim, faço o que amo: acrescentar na vida de uma pessoa e no desenvolvimento de uma linda carreira”, declara, com brilho nos olhos e sotaque ainda mineiríssimo.

Miguel é daqueles que não esqueceram as raízes, mesmo flanando pelos rooftops de Manhattan. Ele sabe que o verdadeiro luxo não está só nas grifes, mas na transformação que a moda pode gerar na vida de alguém.
Atura ou surta, bebê: o menino de Itabira agora senta na primeira fila do casting global.
Foto: Divulgação
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