Mon amour, pode preparar o café e a garrafa d’água, porque o SPFW (São Paulo Fashion Week N59) tá chegando para entregar tudo que gostamos: drama, revolução, e aquela dose de caos organizada que só a moda brasileira sabe fazer.
A diferença? Desta vez são apenas 17 desfiles, o que significa que quem pisar na passarela vai ter que servir moda de verdade, sem firula, sem repeteco, sem coleção sonífera.

E para quem acha que o SPFW só sobrevive porque está há 30 anos no mercado, melhorem, querides. O evento continua sendo o principal termômetro da moda brasileira, e a edição N59 não veio para brincar de desfile – veio para provar que a moda nacional está mais viva do que nunca.
Então, senta que lá vem moda, veneno e muita informação.

Herchcovitch; Alexandre: Reinando sem precisar pedir licença
Já aviso que não é comeback, não é retorno triunfal, não é revival, porque Alexandre Herchcovitch nunca precisou sair de cena para continuar sendo um dos designers mais relevantes do Brasil.
Depois de fazer sua volta oficial ao SPFW na edição passada (da qual fomos excluídos, mas perdoamos? NÃO!), ele agora continua o jogo com mais um desfile de sua marca Herchcovitch; Alexandre.

O que esperar? Texturas, alfaiataria disruptiva, e aquele olhar vanguardista que fez o nome dele ser sinônimo de moda conceitual no Brasil. Se ele ainda choca? Claro. Se queremos mais? Sempre!
Piet: O streetwear que pegou um PhD na moda

Se alguém achou que a Piet ficaria para sempre no hiato, errou feio, errou rude.
Pedro Andrade volta com sua marca trazendo um streetwear refinado, técnico e sofisticado, provando que roupa urbana não precisa parecer uniforme de influencer de hype. A Piet tem DNA forte, visão comercial afiada e estética que se equilibra entre o casual e o statement.

E para quem achava que ele ia largar o SPFW para sempre, desculpa, mas a passarela sentiu sua falta.
Leandro Castro: O novo alquimista da moda brasileira

Se tem uma palavra que define Leandro Castro, essa palavra é transformação. Enquanto uns ainda acham que sustentabilidade é só um slogan, ele já cria moda de verdade a partir do que ninguém mais quer.

Seu processo une artesanato, tecnologia e reaproveitamento de materiais de um jeito que não parece “moda ecológica” – parece futurismo na veia. Ou seja, ele não recicla, ele revoluciona, darling Lee!

Dendezeiro: Identidade sem firula
Enquanto muita gente ainda acha que representatividade é só uma tendência passageira, a Dendezeiro prova que é cultura, é história e é resistência.

Trazendo a estética afro-brasileira com força e originalidade, a marca dá uma verdadeira lição de moda com significado. Aqui, nada é genérico, nada é clichê – é a moda brasileira em sua essência mais autêntica.
Walério Araújo: O espetáculo que a passarela merece

Se tem alguém que não precisa de introdução, é Walério Araújo. Se você espera um desfile discreto, pode sair da sala, porque aqui a ordem é brilhar, impactar e fazer história.

Com um pé no exagero e outro na genialidade, Walério não segue tendências – ele cria momentos. E se tem uma coisa que ele sempre entrega, é um desfile que ninguém esquece.
João Pimenta: Quando a alfaiataria se revolta e reinventa

A alfaiataria masculina tradicional? João Pimenta olhou e disse “não, obrigado”. Ele pegou essa base clássica e desconstruiu tudo, provando que terno e gravata não precisam ser entediantes.

Misturando cortes ousados, modelagens inovadoras e um toque andrógino, João Pimenta redefine o que significa se vestir bem. E faz isso com uma precisão cirúrgica que já virou sua assinatura.
Patricia Viera: O couro mais luxuoso do Brasil

Patricia Viera não trabalha com couro. Ela esculpe, ela pinta, ela transforma.
Se você ainda acha que couro é sinônimo de roupa pesada e datada, claramente nunca viu o trabalho dela. Cada peça é um estudo meticuloso de textura, volume e sofisticação. E se tem alguém que eleva esse material a nível de alta-costura, é ela.
SPFW N59: Mais afiado que look de fashionista na fila A

30 anos de São Paulo Fashion Week… 30 anos de moda, de evolução, de mudanças e de revoluções. E o evento continua aqui, firme e forte.
Enquanto os pessimistas decretam a morte das semanas de moda, a SPFW N59 responde com um line-up enxuto, mas afiado.

O que esperar dessa edição?
- Menos desfiles, mais impacto.
- Streetwear e alfaiataria evoluindo para algo além do hype.
- Sustentabilidade que não é só marketing, é DNA.
- Identidade brasileira que se impõe no cenário global.

E o House of Models? Vai estar de lupa ligada, analisando, provocando e servindo um conteúdo que nem Vogue, nem Elle, nem Harper’s Bazaar ousam escrever, mon petit!
Porque aqui a gente não só assiste à moda – a gente mastiga, digere e cospe de volta, sem medo de opinar.
Line Up SPFW N59 – DE 06 À 11 DE ABRIL DE 2025
06 de abril (domingo)
17h00 – Aluf – Externo
07 de abril (segunda)
19h30 – Herchcovitch; Alexandre – Externo
08 de abril (terça)
10h30 – Normando – JK Iguatemi
16h00 – Leandro Castro – JK Iguatemi
18h00 – Lino Villaventura – JK Iguatemi
20h30 – Dario Mittmann – JK Iguatemi
09 de abril (quarta)
10h30 – Weider Silvério – JK Iguatemi
16h00 – Reptilia – JK Iguatemi
18h00 – Led – JK Iguatemi
20h30 – À La Garçonne – JK Iguatemi
10 de abril (quinta)
10h30 – João Pimenta – Externo
16h00 – Dendezeiro – JK Iguatemi
18h00 – MNMAL – JK Iguatemi
20h30 – Walério Araújo – JK Iguatemi
11 de abril (sexta)
10h30 – Handred – Externo
14h30 – Patricia Viera – Externo
19h00 – Piet – Externo
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