O babado sério, mon amour! E dessa vez, não é só sobre passarelas, é sobre sobrevivência.
Dandara Queiroz, modelo, atriz e multiartista de origem tupi-guarani, veio a público para expor uma realidade brutal: a falta de água potável e a repressão violenta enfrentada por mais de 20 mil indígenas na reserva de Dourados, no Mato Grosso do Sul.
O Brasil adora romantizar sua diversidade, mas quando o assunto é a sobrevivência dos povos originários, a resposta é o silêncio – ou pior, gás de pimenta e tiros de borracha.

SOS Dourados: 38 graus e NADA de água
Em um vídeo impactante, Dandara revelou as condições desumanas enfrentadas pelos moradores das aldeias Bororó e Jaguapiru. Crianças, idosos e famílias inteiras passam dias sem uma única gota de água limpa, dependendo de caminhões-pipa que simplesmente não chegam. Quando chegam, são insuficientes. E os prometidos poços artesianos? Nada feito, bebês!
“Estive lá na última semana, vi com meus próprios olhos. Eles estão há semanas sem água! O único açude próximo está completamente poluído. É desesperador. E quando tentaram protestar, receberam tiros de borracha. A resposta do governo para a sede foi violência!” – denuncia Dandara.

Protestos, promessas vazias e descaso político
Em novembro de 2024, a comunidade se manifestou pedindo uma solução. O resultado? Foram reprimidos com força policial. Desde então, as autoridades garantiram ações emergenciais – mas a realidade continua cruel.
A previsão de entrega dos poços era março, mas não há sinal de conclusão. Enquanto isso, a água suja e contaminada é a única opção para milhares de indígenas. Alô, Ministério dos Povos Indígenas, cadê vocês?
Dandara Queiroz: da passarela para a resistência
Não conhece Dandara Queiroz? Então anota aí, porque ela não veio ao mundo a passeio.
Nascida em Três Lagoas (MS), a atriz e modelo de 27 anos conquistou espaço na TV, protagonizando o especial Falas da Terra e recentemente brilhou como ‘Benvinda’ na novela No Rancho Fundo.
Dandara não apenas desfila para grandes marcas, mas também carrega nas redes sociais e na vida real a luta dos povos originários, resgatando tradições, produções artesanais e a conexão com a terra.
Saiba mais sobre Dandara Queiroz aqui!

O que podemos fazer?
Se o governo ignora, nós não podemos! A crise na reserva de Dourados precisa de visibilidade, pressão e ajuda. Compartilhe essa história, cobre as autoridades e apoie os projetos de assistência!
Atura ou surta, mas não ignore! A passarela mais urgente do momento não é Paris, é o chão rachado do Mato Grosso do Sul. E o desfile? É de resistência!
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