O GRANDE RETORNO: FÁBIO LAGE ESTÁ DE VOLTA, E O DRAMA DA GUCCI TAMBÉM!

Mon amour, sentiu minha falta? Porque eu senti horrores! Foram meses longe dos teclados, longe do House of Models, longe de tudo que me faz pulsar—e, pasmem, não foi por falta de assunto! Pelo contrário, os últimos meses foram um verdadeiro furacão, daqueles que a gente só vê em filme de tribunal. Mas calma, bebê, o babado do Airbnb, das câmeras e afins, eu conto depois. No momento certo, com toda a transparência que vocês merecem.

Agora, vamos ao que interessa: Milão pegando fogo, Gucci sem direção e uma coleção que marca o fim de uma era e o início de uma nova incerteza. Gucci sem um diretor criativo fixo? A moda nunca esteve tão novela mexicana!

Se ajeita aí, pega seu café (ou sua taça de vinho) porque o desfile de Inverno 2026 da Gucci está no ar, e a fofoca fashionista não pode parar!

GUCCI INVERNO 2026: UMA TRANSIÇÃO SILENCIOSA, MAS REPLETA DE TENSÃO!

Ui ui ui, honey Lee! O mundo da moda esperava um estrondo, mas a Gucci entregou um sussurro calculado na abertura da Semana de Moda de Milão. O desfile foi um marco de transição, um interlúdio entre o legado discreto de Sabato de Sarno e a grande incógnita que paira sobre o futuro da casa italiana.

Se a Gucci de Alessandro Michele era maximalista, cheia de referências culturais e mergulhada no kitsch barroco, a era De Sarno optou pelo luxo silencioso e ultra sofisticado. Mas a pergunta que paira no ar é: foi suficiente para manter a Gucci na crista da onda?

A COLEÇÃO: UMA DESPEDIDA SUTIL, MAS ELEGANTE

Com um casting impecável dirigido por Piergiorgio Del Moro, maquiagem celestial de Pat McGrath e cabelos esculpidos pelo mago das madeixas Guido Palau, a Gucci trouxe uma coleção que reflete sofisticação, nostalgia e, acima de tudo, uma estética impecável que não faz alarde, mas deixa sua marca.

A paleta de cores transita entre tons neutros e austeros—preto, cinza, bege e verde musgo—com toques estratégicos de cores vibrantes como laranja queimado, roxo e lavanda, mostrando que até no minimalismo é possível brincar com contrastes.

Os casacos oversized estruturados dominaram a passarela, reforçando uma estética de poder e conforto, enquanto as malhas felpudas, que já vinham sendo exploradas por De Sarno, retornaram com força total.

E quem roubou a cena? Angelina Kendal, mon amour! A modelo brasileira brilhou em um look que resumia toda a essência da coleção: um cardigan felpudo cinza oversized combinado a uma saia de renda laranja ultra feminina, cheia de aplicações florais e brilho. O equilíbrio perfeito entre nostalgia e modernidade.

O styling de Suzanne Koller trouxe um equilíbrio entre austeridade e sensualidade, com transparências bem dosadas, saias rendadas e acessórios com brilho contido, mantendo a Gucci elegante, mas sem perder aquele toque de provocação.

O LEGADO DE SABATO: UM LUXO SILENCIOSO QUE PODE SER APAGADO

Sabato De Sarno assumiu a Gucci com um desafio claro: desacelerar o frenesi maximalista e trazer uma Gucci mais comercialmente desejável. Sua gestão apostou no luxo sofisticado e discreto, mas, ao que tudo indica, não conseguiu gerar o hype e o desejo imediato que a maison precisa para se manter no topo.

Com concorrentes como Balenciaga, Prada e Louis Vuitton jogando alto no impacto cultural e visual, a Gucci precisa decidir: vai continuar nessa linha de quiet luxury ou precisa urgentemente de um diretor criativo que reinvente seu apelo?

A SUCESSÃO: QUEM ASSUMIRÁ O COMANDO DA GUCCI?

A Gucci está sem um líder criativo, e os bastidores da moda estão em combustão! Entre os favoritos para assumir a maison, o nome de Riccardo Tisci surge com força (Amo!). Após sua saída da Burberry, ele poderia trazer de volta o sex appeal sofisticado à Gucci.
Mas não para por aí! Outros nomes em potencial incluem:
Simon Porte Jacquemus, se a Gucci quiser um toque fresh e digitalmente impactante.
John Galliano, para um retorno cinematográfico ao espetáculo visual.
Pierpaolo Piccioli, ex-Valentino, trazendo uma Gucci romântica e refinada.
O que a Gucci vai escolher? Silêncio sofisticado ou barulho midiático?

CASTING PODEROSO: GRANDES NOMES E A MODELO BRASILEIRA EM DESTAQUE

A Gucci sabe escolher seu time, e para esse desfile, trouxe um mix de veteranos e novos talentos que traduziram sua elegância atemporal.
A passarela foi aberta por Penelope Ternes e Nikita Gnetnev,
enquanto Bodine Van Galen e Matteo Baez encerraram a apresentação com looks que consolidaram a estética da coleção.

Entre os grandes destaques, além da brasileira Angelina Kendal, tivemos Achok Akoi, Lulu Tenney, Victoria Fawole e Rebecca Leigh Longendyke, reforçando o poder da nova geração na cena internacional.

O desfile foi um espetáculo visual de precisão, onde cada modelo, cada passo, cada olhar contribuía para a construção de uma narrativa que reflete uma Gucci em transição, mas ainda em busca de sua verdadeira identidade.

Veja também: Kering e Gucci: Um Olhar Sobre os Desafios do Primeiro Semestre

O QUE VEM A SEGUIR PARA A GUCCI?

A Gucci precisa urgentemente decidir seu rumo. Vai continuar apostando na sofisticação silenciosa ou cederá ao apelo teatral que dominou a moda nos últimos anos?

Com o sucesso estrondoso de marcas como Schiaparelli e Balenciaga, que apostam em impacto visual e storytelling forte, e ao mesmo tempo o crescimento do quiet luxury de Bottega Veneta e The Row, a Gucci precisa definir sua posição na indústria.
Uma coisa é certa: o anúncio do novo diretor criativo será um dos momentos mais aguardados da moda nos próximos meses!
E você, mon amour, o que acha? A Gucci precisa de um nome forte e impactante ou deve manter sua elegância discreta?
Atura ou surta, bebê, porque o reinado da Gucci ainda não acabou, mas a sucessão promete dar o que falar!

Foto: Gucci – Divulgação