Querides, parem tudo porque o Walério Araújo chegou na SPFW N58 com aquele borogodó que só ele sabe fazer! Mon amour, a passarela virou palco de um espetáculo que misturou alta moda, cultura pop e, claro, a nossa querida Turma da Mônica. Jesus, abana! A nova coleção do estilista é uma homenagem não só aos personagens que marcaram gerações, mas também à capacidade de transformar o cotidiano em arte. E que arte, viu?! Cada look era um grito de estilo, humor e aquele toque de ousadia que nos faz pensar: “Ui, isso sim é moda para quem tem coragem!”
Você já imaginou a Mônica, o Cebolinha e a Magali invadindo as passarelas com looks de alta moda? Pois é exatamente isso que Walério fez, honey! E não pense que foi só uma gracinha com a nossa nostalgia, não. Ele elevou esses personagens a um patamar onde o pop encontra o couture. Querides, estamos falando de uma explosão criativa que desafiou todas as expectativas.
O desfile começou com uma cartela de cores vibrantes que já anunciava o clima alegre e festivo. As plumas multicoloridas pareciam um bloco de rua na passarela, mas com aquela sofisticação que só Walério sabe imprimir. E o que dizer dos tecidos acetinados e metalizados que refletiam as luzes como espelhos d’água? As cores, uma mistura psicodélica de laranja, roxo e rosa, davam o tom da festa.
Cada peça era uma mistura de nostalgia e modernidade, com recortes inusitados e volumes exagerados que remetiam aos desenhos animados, mas com uma pegada ultra-fashion. Darling, quem não gostaria de usar um look que parece saído diretamente de um episódio especial da nossa infância, mas que é puro luxo e extravagância?
Se você achava que o desfile era só sobre roupas, se enganou! O trabalho de Marcell Maia no styling foi um show à parte. Ele criou um elenco de looks que iam do clássico ao extravagante, sem medo de ousar. O mix de proporções exageradas com silhuetas justas fez a gente suspirar de tanta originalidade. Uma hora, você via uma capa gigantesca, repleta de aplicações de cristais e bordados, outra, um body justo com detalhes bordados à mão que celebravam a cultura brasileira com aquele toque pop que só Walério sabe dar.
Mas, querides, foi o uso das plumas que realmente fez o público delirar. As plumas dançavam conforme as modelos caminhavam, e o efeito era quase hipnótico. Um verdadeiro bloco carnavalesco que abraçava o exagero com elegância. As plumas pretas e vermelhas, por exemplo, explodiram na passarela em um look que mais parecia um pássaro tropical fantasiado para a festa da vida! Ah, e aquela combinação de texturas? Uma verdadeira festa para os olhos.
A beleza assinada por Daniel Hernandez é um capítulo à parte nessa narrativa. Mon amour, ele trouxe lábios tingidos de cores surreais, como o lilás vibrante que dominava a maquiagem de várias modelos, combinado com um delineado gráfico ousadíssimo. Os olhos eram quase um delírio futurista, com traços geométricos que pareciam diretamente inspirados nos quadrinhos da Turma da Mônica. E os cabelos? Uma arquitetura digna das criações mais rebuscadas de uma artista plástica. Estamos falando de penteados esculturais que pareciam flutuar nas cabeças das modelos, como coroas de plumas e cristais.
O look de cabeça adornada com pérolas foi, sem dúvidas, um dos momentos mais marcantes do desfile. Iara Ferreira, a modelo que roubou a cena na SPFW N58, desfilou carregando o que só pode ser descrito como uma catedral de luxo sobre a cabeça. As pérolas gigantes caíam em cascatas divinas sobre seus ombros, criando uma imagem icônica que reverenciava a eternamente fabulosa Elke Maravilha. Mon amour, foi uma verdadeira homenagem ao excesso e à exuberância, com aquele toque de extravagância que só Walério Araújo consegue entregar com tanta classe.
E as máscaras? Ah, querides, um flerte delicioso com o fetichismo! Rendas e transparências adornavam os rostos das modelos, deixando o público com um desejo insaciável de ver o que estava escondido. Walério trouxe mistério e sensualidade em doses perfeitas, sem jamais perder o refinamento. As modelos desfilavam com um ar de enigma, provocando olhares curiosos e fazendo a plateia pedir por mais. Foi um verdadeiro jogo de esconde-esconde fashion, onde o que não se mostrava era tão importante quanto o que estava à vista. Ui, que poder!
Sim, meus amores, a Turma da Mônica foi a grande estrela do desfile. O moodboard do Walério foi um verdadeiro passeio pelo universo lúdico dos quadrinhos, mas com ares de gala. Quem diria que Mônica, Cebolinha e Magali poderiam ser inspirações para looks dignos de tapete vermelho? Ele pegou esses ícones da cultura brasileira e os transformou em alta moda. E olha, funcionou que é uma beleza! Afinal, quem disse que moda não pode ser divertida e cheia de borogodó?
A trilha sonora, assinada por Felipe Venâncio, foi outro destaque: a batida eletrônica que embalava o desfile era tão energética quanto os looks. O ritmo fazia o coração bater mais forte, como se estivéssemos dentro de um filme de ação fashionista. O desfile não foi só um espetáculo visual, mas uma verdadeira experiência sensorial.
Querides, se tem uma coisa que Walério Araújo sabe fazer é um show. Ele conseguiu misturar nostalgia e modernidade, pop e couture, humor e seriedade, em uma coleção que vai ecoar por muito tempo na moda brasileira. A turma da Mônica pode até ser “de papel”, mas nas mãos de Walério, virou ouro.
A crítica? Só temos uma palavra: Bafônico! E a gente já sai daqui com saudade da próxima edição, porque se tem alguém que sabe dar um show, esse alguém é Walério Araújo. Quem não estava lá, darling, perdeu o babado mais quente da temporada!
Foto: @AgFotosite
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