À La Garçonne na SPFW N58: Elegância Monocromática, Alfaiataria Afiada e Ousadia Irreverente

A la Garconne SPFW N58 Foto: Gabriel Cappelletti/ @agfotosite

Darling, prepara o coração porque o desfile da À La Garçonne na SPFW N58 foi puro babado forte! Se você piscou, perdeu uma verdadeira aula de como mesclar o clássico com o moderno de uma forma que só Fábio Souza, agora oficialmente no comando criativo da marca, sabe fazer. Mas, honey, não estamos aqui para falar do óbvio – que o preto e branco dominaram o desfile – e sim para desmembrar cada detalhe que transformou essa apresentação em um marco poderoso para a SPFW.

Foto: Marcelo Soubhia / @agfotosite

Ao longo de uma passarela repleta de peças que falam de tradição e vanguarda, Fábio trouxe à tona um novo capítulo para a À La Garçonne, com um visual que abraça a alfaiataria em sua forma mais pura. As calças amplas, casacões longos e coletes robustos, tanto para homens quanto para mulheres, desfilavam com a altivez de quem conhece suas referências históricas, mas não tem medo de brincar com elas. É um equilíbrio entre o passado e o futuro da moda – e querides, ui ui ui, foi um tiro certeiro!

Foto: Marcelo Soubhia / @agfotosite

A parceria com a Vans? Mon amour, é claro que vamos falar disso!

Foto: Marcelo Soubhia / @agfotosite

Os tênis icônicos com o padrão quadriculado não só dominaram os pés, mas também apareceram nas bolsas e em alguns detalhes estratégicos das roupas. Aqui, a streetwear flertou descaradamente com a alta moda, e a mistura foi pura poesia fashion. Uma conexão entre a cultura das ruas e o luxo que a À La Garçonne sabe fazer como ninguém.

Foto: Marcelo Soubhia / @agfotosite

E por falar em ousadia, vamos colocar os holofotes nas longas saias de tule transparente, com poás delicados que trouxeram um toque de sensualidade e fluidez para o desfile. Darling, essas peças foram o puro fetiche, com um ar de mistério envolvente. Fábio Souza fez uma verdadeira alquimia entre o drama das transparências e o rigor da alfaiataria – duas vertentes aparentemente opostas, mas que aqui se complementam com maestria. Um contraste impactante que faz qualquer amante de moda suspirar: uh lá lá!

Foto: Danilo Grimaldi/ @agfotosite

Agora, segura esse detalhe:

Foto: Marcelo Soubhia / @agfotosite

O brilho metálico de bordados exuberantes e o toque do lurex entraram em cena para quebrar a sobriedade dos tons. Porque, honey Lee, não podemos deixar de brilhar, não é mesmo? Cada look parecia dizer: “Estamos aqui para impactar – e sim, com muito glamour!” A cartela de cores acromática foi elevada com a escolha dos materiais, que deram profundidade e sofisticação à coleção.

Foto: Danilo Grimaldi/ @agfotosite

Com Fábio Souza assumindo a dianteira da grife e Alexandre Herchcovitch, sua primeira filha na fila A, só podemos esperar uma nova era para a marca. Uma que equilibra o respeito pelas suas raízes e a ousadia de seguir novos caminhos. Distante do upcycling que a projetou, a À La Garçonne agora trilha um caminho onde a alfaiataria, o fetiche e o streetwear se encontram em um ponto de pura criatividade e rebeldia. Uma grife que continua a se reinventar e que, sem dúvida, ainda será tema de muitas conversas fashionistas.

Foto: Marcelo Soubhia / @agfotosite

Querides, a moda brasileira viveu um momento de impacto real com esse desfile. A À La Garçonne não só provou seu valor, mas também nos mostrou que há sempre espaço para renovação e reinvenção. Que venham os próximos desfiles, pois estamos prontos para mais uma rodada de surpresas e poder na passarela. E como sempre digo: ‘Dilícia de desfile!’

Foto: Gustavo Scatena / @agfotosite

Foto: @AgFotosite