Darling, segura a peruca porque Silvério chegou na passarela da SPFW N58 para provar que moda é muito mais que roupa — é atitude, é revolução, é aquele ‘babado forte!’ que a gente tanto ama. Honey, quando a coleção entrou em cena, foi como se um furacão de referências pop, erotismo sutil e alfaiataria desconstruída tivesse varrido a plateia. ‘Jesus, abana!’, porque a gente mal conseguiu respirar entre um look e outro. Pois é! O desfile de Silvério não só roubou a cena nesta edição da SPFW, como deixou claro que o impacto vai muito além do que se vê no espelho.

Da Passarela Para o Mundo!

Mon amour, a moda de Silvério não é só sobre estar na última tendência — é sobre questionar e reescrever narrativas sociais. A coleção, batizada de EROS, flertou descaradamente com o conceito de desejo e sensualidade, mas de uma maneira que é quase um ‘tapa de luva’ nos padrões impostos. Silvério mexeu com o fetichismo, jogou com a transparência e propôs um visual que fala sobre liberdade — liberdade de expressão, liberdade corporal, liberdade de ser quem você é. E não é disso que o mundo anda precisando? Querides, num momento em que as ruas ecoam gritos de resistência, esse desfile foi praticamente um grito.

A sensualidade estava lá, no limite entre o discreto e o provocante, do jeitinho que Silvério gosta. Um hoodie oversized aqui, uma hot pant ali, e logo estávamos mergulhados numa brincadeira visual que tinha mais camadas do que qualquer obra surrealista de Salvador Dalí. E que delícia! As peças oversized, típicas do streetwear contemporâneo, ganharam uma nova vida nas mãos do estilista, se transformando em algo que é ao mesmo tempo familiar e disruptivo.

Desconstrução, Amor e Desejo: Ui Ui Ui!

Honey, Silvério não está aqui para seguir regras. Ele está para reinventá-las! A coleção EROS levou o amor e o desejo para a passarela, mas de uma forma que deixa o voyeurismo tradicional na moda no chinelo. As blusas transparentes eram um sussurro de provocação, as calças largas, um grito de liberdade, e os hoodies oversized, bem, eles diziam: “Vem cá, eu não mordo… Ou será que mordo?”. – Ui ui ui!

Silvério trouxe uma releitura do athleisure que deixou qualquer outro look esportivo do momento com cara de coadjuvante. O mix de tecidos fluídos e estruturados, somado à logomania com um toque quase irônico, nos mostrou que a moda de rua está mais viva do que nunca. Cada look tinha aquele ar de despreocupação calculada, uma mistura perfeita de alta moda com o melhor do streetwear, sem nunca perder a sofisticação.

E quer saber mais? Os tons de rosa choque que estamparam o nome “EROS” em algumas peças jogaram na nossa cara: o desejo pode ser ousado, sim, e ele não precisa seguir um roteiro. A combinação de cores vibrantes, como o rosa e o vermelho, com os neutros, como o preto e o cinza, refletiu não apenas a complexidade do desejo, mas também a força do momento. Estávamos vendo na passarela uma mensagem tão visual quanto política.

Pop, Provocação e Alfaiataria com Sabor de Rua

Querides, Silvério nos deu uma aula sobre como a moda pode (e deve) ser um reflexo das tensões e prazeres da sociedade contemporânea. Se por um lado temos referências pop — o streetwear dos anos 90 ecoando forte nos hoodies e nas hot pants —, por outro, há uma provocação intelectual sobre o corpo e sua relação com as roupas. É como se cada look nos perguntasse: “Como você deseja se expressar hoje, doçura?”

Mas nem só de questionamento viveu o desfile. Silvério também celebrou a moda com a leveza de quem domina o que faz. A alfaiataria desconstruída, as assimetrias, as transparências… foi tudo pensado para refletir um erotismo moderno e um desejo pelo inesperado. Afinal, a moda é isso, não? Um jogo de sedução com o novo.

Mon amour, se o objetivo de Silvério era nos fazer repensar o desejo e o impacto social da moda, ele acertou em cheio. O desfile foi uma verdadeira jornada de descobertas e provocações, que terminou com um sentimento nostálgico incrível. Com seus looks ousados, jogando com o fetiche, o amor e a liberdade, ele mostrou que o papel da moda vai muito além do tecido — ela é, de fato, uma ferramenta de impacto social. E para quem acha que a SPFW N58 foi só mais uma edição, darling, te digo: com Silvério, foi ‘do balacubaco’ … daqueles que a gente não esquece, honey.

Se a moda pode mudar o jeito que olhamos para nós mesmos e para o mundo, o que mais estamos esperando para deixá-la fazer isso? Aposto que Silvério já sabe a resposta. Quer saber também? Vem comigo, querides, porque o futuro da moda está mais vivo do que nunca.

Foto: @AgFotosite
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