Honey Lee, a grife Heloisa Faria desembarcou na passarela da SPFW N58 com sua coleção “Revela Kimera”, deixando todos boquiabertos. Meus querides, estamos falando de uma explosão de ancestralidade, sustentabilidade, diversidade e muita moda com propósito. Quer algo mais necessário para o cenário fashion atual? Mon amour, segura essa marimba!

Pois é! Heloisa Faria deu o recado claro: a moda precisa evoluir junto com a sociedade. Sua coleção não só celebra o corpo em todas as suas formas e idades, mas como também o resgate de técnicas artesanais que ecoam memórias de um Brasil profundo, aquele cheio de histórias que a gente quase esquece, mas que ela faz questão de trazer à tona. Lingerie exposta? Sim, senhoras e senhores. Mas aqui, com aquele toque de irreverência e poesia, mostrando que o íntimo pode – e deve – ser público. Porque o corpo é uma tela em branco, e Heloisa está disposta a pintá-lo com orgulho, diversidade e muito, mas muito estilo, honey.

Que calor é esse?

Vamos aos detalhes, porque a coleção “Revela Kimera” é um verdadeiro mergulho nas nossas raízes e memórias. Os tecidos fluídos e a delicadeza das rendas trouxeram um contraste vibrante com a alfaiataria precisa e o patchwork artesanal, que uniu retalhos como se fosse um quebra-cabeça de histórias esquecidas. O laranja queimado, os tons de nude e as pinceladas de azul claro – tão suaves quanto um céu de verão – criam uma paleta de cores que flerta diretamente com a natureza. Mas a cereja do bolo foi o uso inteligente das texturas, que brincam com o toque e o visual. Rendas sobrepostas em camadas, tecidos que flutuam ao caminhar, e detalhes bordados à mão que contavam segredos de uma época que talvez já não exista mais. Jesus, abana! É arte pura vestida de moda.

O patchwork, que há muito tempo deixou de ser apenas uma técnica artesanal, ganha aqui uma nova dimensão. É uma costura de memórias, um resgate histórico que vai muito além da estética. É um bafafá forte, claro e direto de que o Brasil – com toda a sua riqueza cultural e criativa – está no centro do universo fashion contemporâneo. Querides, Heloisa Faria mostrou que a moda pode, sim, resgatar o passado enquanto caminha firme para o futuro. E essa mensagem foi sublinhada pelo casting diversificado, que não só encantou, mas reafirmou o compromisso da marca com a inclusão.

Uh lá lá!

A beleza do desfile, assinada por Helder Rodrigues, reforçou essa vibe natural e bucólica, sem perder de vista a modernidade. Cabelos soltos, maquiagem leve e o frescor de quem acaba de sair de uma tarde preguiçosa na fazenda – um contraste delicioso com as peças estruturadas que desfilavam na passarela. Dilicinha foi ver como cada detalhe foi pensado para nos transportar para um outro tempo, mas com os pés firmes no presente. As modelos caminharam como se cada passo fosse uma declaração de liberdade, e o público sentiu essa força no ar.

Agora, segura essa:

Os acessórios foram o ponto de interseção entre o campo e a cidade. Chapéus de palha, bolsas com franjas e detalhes artesanais trouxeram aquele quê rústico-chic que só a Heloisa consegue fazer. São peças que parecem dizer: “Eu sou feita à mão, com carinho, e tenho história para contar”. Porque, vamos combinar, darling, quem não ama uma peça que carrega alma? E isso foi visível nas estampas e bordados de flores, quase como um jardim secreto, que surgiam nos detalhes mais inesperados das roupas, trazendo aquele toque lúdico que só a moda brasileira sabe fazer tão bem.

Ui ui ui, e o que dizer das modelagens?

A fluidez das saias longas e das sobreposições de camadas de tecidos leves trouxe um ar de despreocupação que faz a gente querer sair girando pelo salão. Mas não se engane: por trás dessa aparente simplicidade, há um trabalho técnico impecável. Heloisa Faria sabe exatamente como cortar uma peça para que ela caia perfeitamente no corpo, sem apertar, sem sufocar – é pura leveza. As peças oversized e as pantalonas amplas, combinadas com tops delicados de rendas, falam de conforto, mas com aquele ar cool que faz a gente pensar: “Por que eu ainda não estou usando isso, honey?”.

Ui, ui, ui!

– Boom! Impacto social, moda sustentável e um resgate de técnicas artesanais em pleno SPFW N58. A designer Heloisa Faria conseguiu unir tudo isso em uma coleção que é puro statement bucólico tropical. A presença de modelos diversas só reforça o quão poderosa é a mensagem: a moda é para todos os corpos, todas as histórias, todas as identidades. E mais do que isso, em tempos de produção desenfreada e consumo desenfreado, voltar às raízes, abraçar o artesanal e celebrar a diversidade é não só um ato de resistência, honey, mas uma nova forma de pensar o futuro.

Heloisa entregou uma coleção que vai além da estética – ela fala com o coração. E, honey, quem não quer uma peça que conta uma história tão linda quanto essa? Pois é, o futuro da moda pode ser sustentável, inclusivo e cheio de memória. E a SPFW N58 nos provou, mais uma vez, que está aqui para revolucionar a indústria. Querides, se isso não é impacto, então não sei mais o que é. A moda brasileira nunca foi tão potente e relevante como agora.
Foto: @AgFotosite
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