Hardy: A Explosão de Rebeldia e Reflexão da Another Place no SPFW N58!

Ahá! Quem achou que a Another Place voltaria ao SPFW de forma discreta, sentadinha no canto, não conhece Rafael Nascimento, honey. Com a coleção intitulada “Hardy”, a marca cravou uma declaração de estilo, atitude e ousadia no coração da SPFW N58. Esse retorno, depois de dois anos, foi uma entrada digna de um ‘Boom daqueles!’ – como quem volta para a cena com uma missão clara baby: redefinir o que é ser perigoso, autêntico e provocador.

E vamos lá, direto ao ponto: “Hardy” é sobre amadurecimento e transições meus querides– e Rafael Nascimento fez questão de exorcizar seus dilemas e dramas pessoais na passarela. A coleção é um grito, uma colisão de sentimentos que oscila entre a vulnerabilidade e a força. Imagine um mix de Mad Max com uma pitada de Matrix e o resultado é um desfile que une o fosco e o resinado em tons de preto que dominam o primeiro bloco. É o jeanswear como pilar, é a textura tecnológica que fala com o agora, é o look que carrega histórias, honey Lee.

E é aí entra a habilidade afiada de Bill Macintyre, diretor de casting, que montou um time de modelos que carregam essa identidade disruptiva com autenticidade. Cada rosto, cada expressão, foi meticulosamente escolhido para traduzir a essência de “Hardy”. Complementando essa visão, Thiago Ferraz, o stylist que não tem medo de ousar, deu vida à coleção com uma assinatura de styling que mistura caos e elegância em uma sinfonia visual.

No segundo bloco, temos um twist eletrizante, honey. A collab com a Enel trouxe peças que dançam com a luz, reagindo ao ambiente como se tivessem vida própria. Ah, e não vamos esquecer o conceito de upcycling, mon amour – como se Rafael tivesse tirado do chapéu um truque de mágica sustentável. E, claro, o cenário poderoso desenhado por Jean Labanca, com iluminação dramática, elevou essa experiência ao nível de espetáculo. Um toque de consciência ambiental envolto em camadas de alta voltagem e energia bruta. Como diria o público: é babado, é gritaria, é Another Place colocando o dedo na ferida do que realmente importa.

E quando você acha que a coisa está acalmando, vem a tal liberdade sexy, hedonista, e ‘não estou nem aí’ da ANP. A beleza, assinada por Helder Rodrigues, começa com tons mais fechados – olhos em marrons e pretos profundos que traduzem a intensidade inicial da coleção. Conforme o desfile avança, Helder nos leva por um verdadeiro show de cores: azul, laranja, vermelho e um toque de verde petróleo, todos cintilantes, quase como estrelas que brilham sob a luz. E então, no grand finale, ele opta por uma imagem neutra, revelando a autenticidade de cada modelo e exaltando o que cada um tem de mais belo.

Honey, essa progressão de cores acompanha a narrativa da coleção, trazendo à tona uma beleza que é crua, mas ao mesmo tempo poderosa, reforçando o manifesto de autenticidade e liberdade que “Hardy” busca transmitir. Cada modelo desfilou com aquele olhar desafiador, como quem diz: “sim, estou sendo eu mesma, e daí?” É uma coleção para quem não tem medo de se destacar – é para quem quer se libertar e, ao mesmo tempo, chocar. Do capuz com spikes, lembrando o punk mais clássico, aos acessórios que piscam para o fetiche e a sensualidade, “Hardy” celebra a beleza de ser quem se é sem remorsos, viu!?

E meus amore, cá entre nós… o que faz a Another Place ser o que é? É aquela capacidade de transformar o que vemos nas ruas em algo sofisticado, um ‘uau’ que conecta a passarela com a vida real. Com referências de Mad Max a cyberpunk, Rafael cria uma linguagem de moda que é, ao mesmo tempo, crua e refinada. E se o público do Ibirapuera vibrou, honey Lee? Ah, isso você já sabe. Foi uma ode à coragem, uma sinfonia para quem desafia o status quo, tudo embalado por uma trilha do badalado Dj Zebu que fez o chão tremer.

Ufa, que Jornada honey Lee!

O desfile da Another Place foi uma experiência, um ‘boom’ que reverberou do começo ao fim. A SPFW N58 nunca foi tão impactante, e a mensagem ficou clara, baby: a beleza mora no perigo de ser autêntico. Hardy é uma verdadeira coleção manifesto sobre como a moda pode, sim, (e deve) ser o espelho de nossos dilemas e a trilha de nossa liberdade.

Foto: @Agfotosite