SPFW N58: “As Joias da Rainha” – Uma Ode à Memória e ao Futuro da Moda Brasileira

Honey, A São Paulo Fashion Week chega à sua 58ª edição com um brilho purpurinado especial. De 14 a 21 de outubro, o evento exalta a memória da queen Regina Guerreiro, a jornalista e diretora criativa cuja audácia e visão marcaram gerações e inspiraram a SPFW N58, intitulada “As Joias da Rainha”. Em um tributo que se desdobra em cada detalhe, a edição deste ano convida o público a explorar a interseção entre o passado e o futuro, onde o legado se transforma em um farol para o que está por vir na cena fashion tupiniquim.

O Espetáculo do Passado, Presente e Futuro

Logo ao entrar no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, os visitantes são transportados para o universo particular de Regina. A exposição “As Joias da Rainha”, idealizada por Paulo Borges e com curadoria de Renato De Cara, revela um acervo fascinante de 20 obras de 15 artistas contemporâneos, todos inspirados pelo olhar único da homenageada babadeira. Obras de nomes como Rodolpho Parigi, Sandra Lapage e Gabriel Pessoto recriam, em pintura e bordado, uma narrativa rica e diversificada que reflete a essência da moda através dos olhos de Regina.

Cada peça exposta é um sussurro gostoso da história da moda brasileira, capturando não só a estética marcante e exuberante de Regina, mas também seu humor afiado e uma visão crítica que sempre rompeu barreiras do mundinho da moda mon amour. A instalação educa e incita o visitante a refletir sobre a moda como um reflexo cultural, um espelho da sociedade e, acima de tudo honey, uma memória viva que precisa ser preservada e reinterpretada constantemente.

Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite

O Desfile das Joias Vivas

Foto: Ze Takahashi/ @agfotosite

Querides, enquanto a exposição traz a memória à tona, as passarelas do SPFW N58 dão vida ao futuro da moda brasileira. Com 39 marcas e estreias babadeiras como Normando e Dario Mittman, a programação reflete uma diversidade de estilos e propósitos, indo do conceitual ao comercial, do local ao global. Entre brilhos estonteantes e tecidos que flutuam como nuvens de alta-costura, as silhuetas desta edição são puro statement – um tributo vibrante à ousadia e à autenticidade. A moda brasileira aqui não é mera trend passageira my dear; é visceral, com aquele quê de identidade que pulsa, desafia e conquista novas gerações.

Foto: Ze Takahashi/ @agfotosite

Modelos cruzam as passarelas com aquela energia vibrante que só o SPFW consegue capturar – pure euphoria! As texturas, cores e acabamentos são uma ode à pluralidade brasileira, uma festa visual que celebra nossa essência. No backstage, é o caos criativo em sua melhor forma: tensão pré-desfile, aquele alívio quase catártico quando o look toma a passarela. Maquiadores, stylists e designers operam em um balé que parece coreografado pelo próprio destino – cada peça pronta para fazer história ao cruzar a linha de frente da “boca” da passarela.

Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite

Cada new face ali traz uma força única, o fresh da moda brasileira. Esses talentos emergentes, ainda anônimos, desfilam com um glamour jovem e provocador, prontos para virar ícones e quebrar padrões. Em cada passo, há um fragmento de Regina Guerreiro nos atentando que moda tupiniquim vai além da roupa honey – é alma, é puro statement fashion.

Talks, Inclusão e Legado

E como se não bastasse o show das passarelas, o evento ainda nos presenteia com uma série de talks, liderados pela icônica Carol Ribeiro, sobre os “Processos Criativos na Construção da Imagem de Moda”. Aqui, os grandes nomes da indústria compartilham seus insights, relembrando como o processo criativo é a verdadeira haute couture do mundo fashion. E o projeto Cria Costura honey Lee? Um espetáculo à parte! Com Rita Comparato e styling babadeiro de Dudu Bertholini, o Cria traz o talento das periferias para o epicentro da moda nacional – um triunfo que já qualificou mais de 200 pessoas e prova que o futuro da moda é inclusivo, plural e, claro, glamouroso.

Foto: Sergio Caddah/ @agfotosite

Joias da Memória e do Futuro

Regina Guerreiro, a quem devemos o conceito de que “moda é estado de espírito”, é eternizada nesta edição como o símbolo absoluto do poder da memória. Esta edição da SPFW transcende o glamour e celebra uma moda que olha para trás com orgulho e visão – sem nostalgia, mas com o propósito de construir um futuro que reverbera a pluralidade e a coragem do estilo brasileiro.

Para quem quer sentir o pulso da SPFW N58, o House of Models é seu front-row seat! Siga nossa cobertura e viva cada desfile como se estivesse lá, de corpo e alma. Porque aqui, darling, moda não é só visual – é visceral.

Foto: Divulgação