É, meus caros, o reinado de Hedi Slimane na Celine chegou ao fim – e o mundo da moda se sacudiu como uma boa taça de champagne borbulhante. Slimane entrou, colocou a marca de cabeça para baixo, cortou o acento do nome (alguém lembra do ‘Céline’?) e nos presenteou com coleções que causaram mais falatório que o último Met Gala. E agora? Agora, a Celine vira a página, e quem está escrevendo o próximo capítulo é Michael Rider, aquele nome que pode até não ter o mesmo peso midiático, mas que promete fazer uma revolução silenciosa e cheia de estilo.
Antes de mais nada, vamos aos fatos honey: Michael Rider não é apenas “mais um designer”. Ele é o cara que esteve ao lado de Phoebe Philo na era de ouro da Celine – aquele momento em que toda fashionista de plantão queria o minimalismo luxuoso, moderno e intelectual que só Philo conseguia entregar. Rider foi o fiel escudeiro durante uma década, ajudando a moldar essa visão que ainda ressoa nos corações (e guarda-roupas) de muitos.
Formado pela Brown University (sim, ele tem cérebro por trás de todo aquele estilo babadeiro honey), Rider começou a carreira com ninguém menos que Nicolas Ghesquière na Balenciaga. Sabe aquele mix de futurismo com tradição que Balenciaga dominou nos anos 2000? Pois é, Rider teve seus dedinhos nessa revolução. Depois disso, seu nome foi sinônimo de sofisticação na Celine, até ele migrar para Ralph Lauren, onde ajudou a resgatar o glamour americano – uma tarefa tão difícil quanto fazer um desfile funcionar debaixo de chuva torrencial.
Agora, voltando à Celine, Rider carrega a missão de trazer de volta o toque de sofisticação comedido que muitos andam sentindo falta desde que Slimane partiu para o lado mais rock’n’roll da força.
Ok honey, Hedi Slimane fez uma reviravolta completa na Celine. Saiu o minimalismo, entrou o rock chic. E ele fez bem, muito bem, diga-se de passagem. As coleções burlescas, repletas de couro, brilho e um quê de irreverência, conquistaram corações de uma geração mais jovem e rica (alô, millennials e Gen Z!). Slimane alavancou as vendas da marca a patamares que nem a Dior viu em seus dias de glória. O problema? Nem todos compraram esse novo visual da Celine, e o fantasma de Philo continuou pairando no ar, assombrando as antigas fãs.
Eis que surge Rider, o novo guardião do legado da maison, com a promessa de uma volta ao que Celine faz de melhor: elegância sem esforço, o tipo de roupa que você veste e imediatamente se sente a pessoa mais cool do recinto. Nada de logomania gritante ou peças que parecem uma performance de rock. Rider deve trazer o retorno ao luxo discreto, onde os detalhes falam mais do que mil palavras.
Se alguém entende de resgatar e redefinir uma identidade de marca, esse alguém é Rider darling. Nos últimos anos, ele colocou Polo Ralph Lauren de volta no radar do luxo americano, transformando o preppy clássico em algo novamente desejável. E agora, com a Celine sob seus cuidados, podemos esperar uma transição suave, mas poderosa. Ele conhece o DNA da maison como ninguém e tem tudo para refinar essa essência, adaptando-a às exigências de uma moda em constante transformação.
Então dears, o que esperar de Rider na Celine? Em vez dos shows barulhentos de Slimane, espere algo mais low-key – mas não menos impactante. Rider não é de fazer barulho por fazer; ele é daqueles designers que te pega pela mão e te leva para um lugar onde o luxo não precisa gritar para ser ouvido. Ele vai te conquistar com texturas impecáveis, silhuetas atemporais e uma nova visão de feminilidade moderna que vai fazer o coração de toda “Philophile” pulsar novamente.
Rider sabe que a moda é cíclica, e sua missão na Celine é clara: abraçar o novo, sem esquecer do passado. Com sua chegada em 2025, Celine está prestes a entrar em uma nova era, e nós, pobres mortais apaixonados por moda, só podemos esperar ansiosamente pelas primeiras pistas dessa transformação.
Foto: Divulgação
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