Mergulhe no universo da Amazona moderna. Em sua mais recente coleção prêt-à-porter Primavera/Verão 2025, Maria Grazia Chiuri eleva a discussão sobre feminilidade e poder, trazendo uma mistura intrigante entre o utilitarismo contemporâneo e a elegância clássica da Dior. Com uma paleta dominada pelo preto e branco, cortes geométricos, e peças que transitam entre o rígido e o fluido, a diretora criativa nos conduz por uma jornada onde tradição e inovação se entrelaçam com perfeição. As modelos brasileiras Jennifer Matias e Sophia Lisboa brilham na passarela, reafirmando o talento nacional no cenário internacional da moda.
A Semana de Moda de Paris parou para a Dior e, mais uma vez, Maria Grazia Chiuri provou que sabe como elevar a conversa sobre feminilidade e poder na moda. O desfile prêt-à-porter Primavera/Verão 2025 foi um visual cristalino que nos transportou para o universo da Amazona moderna — essa mulher que cavalga o mundo com graça e força inabaláveis. E quando se trata de Chiuri, a narrativa é tão forte quanto as roupas. No Musée Rodin, em um cenário onde o tempo pareceu suspenso, vimos uma coleção que misturava códigos utilitários com uma feminilidade afiada, apresentando peças que são pura poesia sartorial dear.
A diretora criativa revisitou os arquivos da maison e se inspirou no vestido Amazone, desenhado por Christian Dior para a coleção outono-inverno 1951-1952. A partir daí, ela redefiniu a Amazona mitológica, injetando um toque contemporâneo em silhuetas fortes, mas fluídas. O preto e o branco dominavam a paleta de cores, com cortes geométricos e linhas que brincavam entre o clássico e o ousado. A predominância desses tons, contrastados por jaquetas bomber de couro em vermelho brilhante, criava uma atmosfera quase cinematográfica — algo entre o futuro distópico e a elegância atemporal de um passado bem revisitado.
Agora, vamos falar dos tecidos. Chiuri apostou em uma combinação luxuosa que ia de seda a jersey, passando pelo couro nas peças de impacto. As silhuetas eram tanto rígidas quanto maleáveis, um verdadeiro jogo de poder que só a Dior sabe fazer. Vimos bodies minimalistas elevadíssimos por franjas brilhantes, macacões estruturados e vestidos de noite leves que pareciam flutuar no corpo. Cintos e alças destacavam a cintura de forma sutil, uma afirmação de força sem jamais restringir.
E, claro, não podemos esquecer do show de acessórios. As bolsas de ombro das Amazonas modernas roubaram a cena, combinando perfeitamente com as silhuetas assimétricas e sandálias reinventadas como tênis de caneleira. Tudo era funcional, mas com aquele toque de “alta-costura” – que a gente adora né amores!
As joias eram minimalistas, mas suficientemente impactantes para segurar um close. E, francamente, se a ideia era nos fazer desejar cada peça, Chiuri acertou em cheio honey!
O casting foi outro ponto alto. Lilli Ostendarp abriu o desfile com uma confiança quase palpável, e a colombiana Valentina Castro fechou o evento com uma presença marcante. Modelos como Addison Soens, Anyier Anei e Tinglei Liu desfilaram com uma aura de diversidade e força, mostrando que os diretores de casting Edward Kim e Michelle Lee não só entendem a pluralidade da beleza, mas celebram cada detalhe dela. O casting foi um reflexo perfeito da visão inclusiva da dupla, uma marca registrada das coleções da maison Dior.
A Dior há muito tempo aposta no talento e na beleza das modelos brasileiras, e para a coleção Primavera/Verão 2025, mais uma vez vemos essa relação florescer. Jennifer Matias, revelada em um concurso de modelos em 2021 e natural de São José do Rio Preto, desfilou mais uma vez para a maison francesa, solidificando sua presença como uma das favoritas de Maria Grazia Chiuri. Jennifer, que no Brasil faz parte do casting da agência Singular Management, é praticamente uma embaixadora da elegância Dior, sendo figurinha carimbada nas passarelas da grife.
Em seu look para o desfile, Jennifer surgiu como uma verdadeira Amazona moderna, com uma peça fluida que, ao mesmo tempo, exalava força. O vestido em tule preto semitransparente, com uma construção assimétrica que deixava o ombro à mostra, adicionava sensualidade ao visual, enquanto os detalhes em cintos ajustados destacavam a silhueta de forma poderosa, sem nunca restringir o corpo. A peça celebrava o equilíbrio entre o rígido e o fluido, algo que Maria Grazia Chiuri tem como assinatura em suas coleções.
Os acessórios, como as sandálias transformadas em tênis de caneleira, trouxeram uma ousadia inesperada, combinando elementos de alfaiataria clássica com a praticidade esportiva. O contraste entre o tule leve e os calçados mais robustos reforçou a dualidade de uma coleção que brinca com códigos esportivos e de alta-costura. Jennifer, com sua postura elegante e determinada, encarnou perfeitamente o espírito da Amazona contemporânea, reafirmando o talento das modelos brasileiras no cenário da moda internacional.
Esse look é a síntese da Dior: a capacidade de fundir tradição e inovação, mantendo-se sempre na vanguarda da moda. A presença de Jennifer Matias é um comprovação da confiança da maison francesa no talento brasileiro, que continua a conquistar corações (e passarelas) ao redor do mundo.
E falando em marca registrada, o cenário foi um espetáculo à parte. Com a participação da atleta e artista SAGG Napoli, que exibiu uma performance com arco e flecha, o conceito de mente e corpo se entrelaçou à narrativa de poder feminino. A frase de Napoli — “Que a construção de uma mente forte e um corpo forte seja o maior trabalho que já fiz” — ressoou como um mantra ao longo do desfile. A passarela, com um design minimalista que remetia a uma pista de corrida estilizada, trouxe a energia dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, destacando a fusão perfeita entre moda, arte e esporte.
A Dior sempre aposta nas estrelas brasileiras, e entre essas estrelas está Sophia Lisboa, natural de Sapeaçu, Bahia, que brilhou na passarela da maison com um look que encapsulava o equilíbrio perfeito entre o utilitarismo contemporâneo e a elegância característica de Maria Grazia Chiuri. No Brasil, Sophia é representada pela agência Bossa MGT, e sua presença nas campanhas da Dior, assim como em outras grifes de luxo, reafirma seu lugar entre as maiores promessas do mundo da moda.
No desfile da Dior, Sophia trouxe uma postura marcante, desfilando com um macacão preto de inspiração utilitária, com alças estruturadas e cortes estratégicos que emanavam robustez e sofisticação. O top de uma alça só, que deixava o ombro à mostra, somado ao chapéu bucket preto, adicionava uma dose de mistério ao visual. O conjunto brincava com proporções, apresentando calças com bolsos amplos, que remetiam à estética esportiva, enquanto mantinham o refinamento que define a maison.
Os detalhes eram arrojados e práticos: cintos marcando a cintura e prendedores que conferiam funcionalidade à peça. O look capturava perfeitamente a ideia central do desfile — a fusão entre corpo e mente, um equilíbrio entre o esportivo e o couture. As calças amplas, adornadas com listras laterais, traziam um toque dinâmico e urbano, mostrando como a Dior está sempre à frente ao equipar a mulher moderna com peças que podem facilmente transitar entre a passarela e o streetwear de luxo.
Com o chapéu bucket e as sandálias de caneleira, o visual de Sophia reafirmava que, na visão de Maria Grazia Chiuri, a elegância não precisa ser inflexível. Sua postura confiante e andar leve demonstraram por que ela é uma das apostas da Dior e uma presença constante nas campanhas de grifes de prestígio.
O look desfilado por Sophia Lisboa não só destacava a tendência de misturar o utilitário com o couture, mas também ilustrava a maestria de Chiuri em criar peças que equilibram funcionalidade com luxo. Sophia, com seu talento inegável, reforçou o compromisso da maison em valorizar o talento brasileiro — um compromisso que vem rendendo frutos, especialmente com sua crescente presença nas passarelas e campanhas internacionais.
Representada pela Bossa MGT no Brasil, Sophia Lisboa é um nome que, sem dúvidas, continuará a brilhar no cenário global da moda, levando consigo o charme e o profissionalismo que conquistam a Dior e tantas outras grandes marcas ao redor do mundo.
A maquiagem assinada por Peter Philips seguiu uma linha clean e poderosa, com foco na beleza natural, enquanto Guido Palau optou por coques elegantes, transmitindo precisão e força. O resultado foi um visual que não distraía, mas complementava a intensidade das roupas.
Chiuri, mais uma vez, equilibrou tradição e modernidade com maestria. A reinterpretação do vestido Amazone e a fusão de elementos utilitários e esportivos mostraram que a Dior continua a liderar o caminho quando o assunto é redefinir a moda feminina. Há uma tensão deliciosa entre o feminino e o masculino, o rígido e o fluido, que faz desta coleção um espetáculo para ser lembrado — não apenas por sua estética, mas por sua mensagem.
No final, fica claro: ser uma Amazona de Maria Grazia Chiuri é ser indomável. A coleção Primavera/Verão 2025 da Dior é uma celebração do corpo, da mente e da moda. E como sempre, Chiuri nos dá mais do que looks incríveis — ela nos dá uma nova forma de enxergar a mulher contemporânea.
Então honey, da próxima vez que você pensar em poder, pense na Amazona moderna de Chiuri. E se tiver uma jaqueta bomber vermelha de couro no closet, – Ui ui ui! Pode ter certeza que você já está no caminho certo.
“Et voilà, chérie! Avec Dior, chaque pas est une chevauchée vers l’élégance — et si tu n’as pas encore ta bomber rouge, il est temps de sceller le deal avec style!”
Foto: Divulgação
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