Dear housers, vocês estão preparados para a temporada de moda que está começando em Nova York? Teve marca que já chegou causando um twist daqueles! Estamos falando de Proenza Schouler, a marca que há mais de 20 anos define o que é ser cool no centro de Nova York e que, mais uma vez, fez o fashion world se perguntar: “Por que eu não estou vestindo isso agora honey?”
Antes de mais nada, vamos falar sobre o mood. Jack McCollough e Lazaro Hernandez, as mentes por trás da Proenza, resolveram abrir os trabalhos da Primavera/Verão 2025 antes do início oficial da New York Fashion Week. Um movimento inteligente, diga-se de passagem. Quando você é Proenza baby, não espera o calendário — você dita o calendário. E claro, as redes sociais foram à loucura com Devon Lee Carlson desfilando aquele visual icônico: calças pretas largas e um blazer branco oversized. Quer um look para conquistar as ruas de Manhattan? Tá aí!
Mas não vamos nos enganar. Por trás de toda essa aparente simplicidade, há um trabalho afiado de estilo, ou melhor, uma cirurgia estilística minuciosa. Como sempre, McCollough e Hernandez reinventam o básico com uma sofisticação despretensiosa. Pegue as listras, por exemplo. Você pensa em listras e a primeira imagem que vem à cabeça é de uma blusa francesa à la Jean-Paul Gaultier, certo? Errado. Em vez disso, a Proenza nos presenteia com listras que caem dos ombros em tops assimétricos, arrastam atrás das modelos como painéis de velas ao vento. Ousadas, descomplicadas e mais Nova York do que um pretzel vendido na esquina da Times Square.
Agora, você me pergunta: “Mas, Fabio, isso não é um pouco… repetitivo?” Sim, as referências marítimas estão lá, e, claro, não dá para ignorar que vimos algo assim lá atrás, nos dias áureos da Celine de Phoebe Philo, ou até mesmo nas vibes de Balenciaga por Nicolas Ghesquière. Mas ei, a moda é cíclica, darling! O que conta é como você faz isso parecer fresh e novo. E Proenza fez isso com a leveza de quem sabe exatamente para onde está indo — diferente de outras marcas que parecem se perder em abas e volumes que mais parecem um erro de cálculo estilístico. Quem aí também se lembra daquele desastre de franjas listradas? Ah, pesadelo fashion!
Mas nem tudo são flores (ou listras). As paletas de cores… sinceramente, rosa e mais rosa? Sabe aquele feeling de “já vi isso antes, só que melhor”? Pois é, bateu forte. Parece que eles se jogaram num canto sem humor, e vai ser um desafio e tanto sair dessa sem perder o DNA original da marca. Mas, hey, ao menos há aqueles casacos azuis que parecem roubar a cena. Um deles, em especial, carrega um ar torturado, mas de um jeito que só a Proenza sabe fazer. E vamos ser sinceros, quem resiste a um bom drama fashion?
E aí!? A Proenza Schouler acertou? Depende de como você encara. Se espera inovação absoluta e cortes nunca antes vistos, talvez fique desapontado. Mas se, como eu, você está aqui para ver como o básico pode ser elevado ao nível de arte (e usabilidade), então aplauda. No final das contas, não importa quantas vezes a moda reinvente a roda, o que conta é quem a faz girar com mais estilo. E McCollough e Hernandez fazem isso como ninguém.
Foto: Divulgação
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