Vamos combinar: não estamos falando de qualquer capa. É setembro, querides! O mês em que a moda explode com as tendências mais quentes, as coleções mais desejadas e, claro, aquela capa que todos esperam ansiosamente. E quem estampa a edição de setembro da Vogue Brasil? Ela, a übermodel das übermodels, Gisele Bündchen. Se fosse uma carta de baralho, Gisele seria o Ás de Copas – insuperável, sempre no topo. Mas, desta vez, ela aparece mais do que poderosa. Ela é o reflexo vivo do neoboho, o movimento fashionista resgatado diretamente das passarelas de Paris, pelas mãos da nova comandante da Chloé, a badalada Chemena Kamali. Se prepare, pois essa capa não é apenas mais uma página virada honey, é o statement.
Agora, respire bem fundo e imagine a cena: Gisele, num casarão dos anos 1920, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Parece uma pintura? Pois é. Com peças de grifes internacionais que nem sequer chegaram às lojas (alô, privilégio fashionista!), ela desfila looks de Gucci, Chanel, Alaïa, Louis Vuitton, Tom Ford, Bottega Veneta e Prada, como se estivesse na passarela mais descolada do planeta. E claro, uma pitada de drama não pode faltar. Entre bordados, cortes estruturados e texturas que fazem os fashion lovers pirarem, Gisele nos entrega aquele visual high fashion que só ela sabe fazer. O editorial, intitulado Pré-estreia, é a epítome do glamour antes mesmo das coleções verem a luz do dia.
E vamos lá, meu bem, porque a cereja no bolo é o momento Goth Chic. É isso mesmo que você ouviu! Quem diria que a onda gótica, inspirada no Beetlejuice que vem aí em sua sequência pelo mestre Tim Burton, ganharia as páginas da Vogue? Gisele surge como uma verdadeira vamp glam, com camadas de rímel e batom preto glossy, trazendo aquele ar de diva underground que faz o coração gótico saltar do peito.
Não é só porque ela é a maior modelo do planeta, ou porque já brilhou em mais de 20 capas da Vogue Brasil. Gisele tem algo que transcende a própria indústria: uma leveza, um brilho, uma energia que não se compra nem se fabrica. E é exatamente esse espírito livre e autêntico que ela imprime no neoboho da Chloé. O boho de hoje não tem nada daquele visual genérico e massificado dos anos 2000 (sabe aquele estilo que pipocava em todas as vitrines de fast fashion?). Chemena Kamali trouxe uma versão sofisticada, que mistura o couro oversized com a sensualidade dos vestidos-lingerie, tudo arrematado com sandálias plataforma. Um combo explosivo, digno de rainhas – e quem melhor para personificar isso do que Gisele?
E não para por aí, queridinhos. Nos bastidores, Gisele é diretora de cena. Entre uma troca de look e outra, ela distribui conselhos de bem-estar (com direito àquela boa vibe zen que só ela tem) e orienta o time de fotografia com a desenvoltura de quem está mais do que confortável sendo o centro das atenções. O resultado? Cliques poderosos e um vídeo que, se fosse exibido em Cannes, levaria aplausos de pé.
Assim como o neoboho surge renovado, com uma pitada de nostalgia, mas com os dois pés fincados no agora, a top das tops Gisele Bündchen está sempre à frente do seu tempo. Não importa se está na capa da revista ou nos bastidores de um shooting – ela é um fenômeno que define tendências e destrói regras, enquanto o resto de nós tenta, humildemente, acompanhar.
Então darlings, se prepare para o que vem por aí, viu… Porque, como sempre, Gisele Bündchen não só veste a moda. Ela é a moda.
Foto: Lufré