Raquel Zimmermann: A Musa que Domou o Tempo e Moldou seu Próprio Futuro!

Quando o assunto é Raquel Zimmermann, a palavra que vem à mente é reinvenção. E não é qualquer reinvenção – é a reinvenção da mais alta costura, mesclada com uma arte digna das melhores galerias. A top das tops, que por anos foi o rosto predileto do lendário Karl Lagerfeld, decidiu dar um passo para trás dos holofotes para se reconectar com algo muito maior: ela mesma. Mas se engana quem pensa que Raquel apenas pendurou seus Louboutins em um canto escuro do closet. Não, ela transformou seu tempo em algo tangível, criando cerâmicas que são pura poesia visual.

Mango

A nova capa da Vogue Brasil de agosto de 2024 traz uma Raquel em pleno domínio de sua essência. A imagem, clicada em um monocromático e poderoso preto e branco, mostra a modelo com toda a sua força e elegância, vestindo um vestido Louis Vuitton que parece ter saído de um sonho entre plumas e texturas. O visual, composto por uma sobreposição de detalhes que evocam tanto a leveza quanto a sofisticação, é a representação visual do que Raquel se tornou – uma mistura harmoniosa de poder e delicadeza.

Hermés

Com uma pose que desafia a gravidade e um olhar que captura a alma, Raquel faz uma declaração silenciosa mas ensurdecedora: ela está de volta, e está melhor do que nunca. O vestido, com suas penas delicadamente posicionadas, cria um movimento que quase transcende a foto, como se estivesse prestes a ganhar vida. A direção de arte de Julia Koala e a direção de moda de Rita Lazzarotti acertam em cheio ao trazer uma visão que é ao mesmo tempo moderna e atemporal, um tributo à jornada de Raquel e à sua contínua relevância no mundo da moda.

“Trabalhar com moda é aprender o real significado da palavra oscilação. Administrar expectativas faz parte do nosso dia a dia. Nem sempre conseguimos tudo que queremos: o look tão desejado, a locação perfeita, as agendas dos profissionais não batem. Mas, para aliviar nossos corações apaixonados por moda, existem os refrescos, os dias de glória as vezes custam mas chegam. Fotografar a Raquel é sonho antigo e de muitos mundo afora também. Vê-la posar diante das câmeras é puro deleite, é arte e poesia. A Raquel é uma daquelas pessoas que te entrega o melhor dela com sua beleza helenística única e no fim da diária coloca seu boné e vai assistir um jogo de beisebol com os amigos como qualquer outra pessoa que gosta de viver a vida em mais um dia “comum”. Ela transita entre ou deuses e os mortais com tanta naturalidade. E ainda faz belíssimas cerâmicas. Que sorte ter a Raquel com a gente esse mês. Que legal e que orgulho ela ser uma das modelos mais importantes do mundo e… brasileira!” Diz Rita Lazzarotti em sua página no Instagram.

Vogue França

E é claro que, como uma verdadeira diva da moda, ela não poderia simplesmente desaparecer. Raquel vem flertando com um retorno sutil desde 2022, quando foi capa da Vogue francesa em maio. De lá para cá, a gaúcha de Bom Retiro do Sul voltou ao jogo, mas sob suas próprias condições. É como se ela dissesse ao mundo:

Chloé

“Vou, mas vou no meu tempo e do meu jeito.”

Lanvin

E que jeito! Trabalhos cuidadosamente escolhidos que refletem não só sua experiência, mas sua visão refinada. Desde editoriais para a W Magazine, clicados pelo maravilhoso Rafael Pavarotti, até capas icônicas como a edição 144 da V Magazine e a Vogue México, Raquel está mostrando ao mundo que ainda é, e sempre será, uma força a ser reconhecida.

Ferragamo

Mas espere, tem mais! A bela também estrelou campanhas de peso para as maiores marcas, como Lavin, Mango, Emilio Pucci, Hermès, Chloé, Roberto Cavalli, H&M e a mais recente, uma deslumbrante campanha para Ferragamo, fotografada em Florença. Sim, Florença! Porque quando você é Raquel Zimmermann, você não só desfila, você incorpora o espírito de uma cidade inteira… Ufa!

Ferragamo

E para aqueles que achavam que a relação entre Raquel e a Vogue Brasil havia esfriado, pense novamente. Após um hiato de 13 anos (sim, você leu certo), a modelo está de volta na capa da edição de agosto, provando que algumas rixas são apenas um detalhe passageiro no grande tapete vermelho da vida. E falando em vida, Raquel não poderia ter dito melhor: “É clichê dizer isso, mas a vida realmente começa aos 40.” Aos 40, sim, mas com a sabedoria de quem sabe escolher a dedo cada passo, cada clique, cada flash.

Vogue Brasil – Chris Colls

Foto: Divulgação