Gente, segura essa porque o desfile da Ofegallery foi um verdadeiro soco na cara do tédio! Não estamos falando de mais um desfilezinho qualquer, com aqueles looks que você já viu mil vezes. Ofélia Brosco e Phellipe Bellentani simplesmente pegaram a moda, deram uma chacoalhada, e jogaram na nossa cara uma coleção que é pura arte em movimento. E se você piscou, perdeu o bonde da história. Aqui, a passarela virou palco de um show que celebrou a transformação de um jeito que você não esperava – e que, honestamente, nem sabia que precisava ver.
Primeiro, imagine uma explosão de texturas, formas e conceitos – tudo isso embalado em três fases que nos levaram por uma jornada doida e deliciosa: Lagarta, Casulo e Mariposa. Ah, e se você ainda acha que moda é só vestir roupa bonitinha, meu bem, sugiro repensar. Porque aqui a coisa foi profunda, simbólica, e, ao mesmo tempo, cheia de humor e provocação. Então, pegue a sua bebida (ou sua “água dourada”, em homenagem à Majur), e vamos destrinchar esse babado!
Começamos na fase Lagarta – mas esqueça qualquer ideia fofa e bonitinha. Aqui, a lagarta é quase um monstro emergindo da terra, descobrindo o mundo ao seu redor e, claro, descobrindo a si mesma. As texturas eram ásperas, quase indomáveis, como se as peças ainda estivessem sendo moldadas por forças primitivas. Eu não duvido que essas roupas tenham algum tipo de vida própria, sério! Ofélia e Phellipe não vieram para brincar: eles trouxeram um universo inteiro para a passarela, mostrando que a moda pode, sim, ser um processo bruto, quase cru.
Daí entramos no Casulo. E se você achou que ia ter um tempinho pra respirar, errou feio! Porque aqui a coisa fica densa, quase sufocante, mas de um jeito bom. Sabe quando você veste algo que parece um abraço? Mas um abraço daqueles intensos, que quase te sufoca com emoção? É isso! As peças dessa fase eram introspectivas, misteriosas, como se estivessem protegendo segredos que só o tecido pode revelar. A metáfora? Óbvia, mas poderosa: todo mundo passa por essa fase na vida, e na moda não seria diferente. Os looks pareciam esconder histórias por trás de cada camada de tecido, e eu te garanto – a vibe era intensa!
E quando a mariposa finalmente rompe o casulo… Segura essa, porque a passarela virou uma festa! Cores, formas e cortes que mais pareciam flutuar em vez de andar. E quem dá as caras para brilhar nessa festa? Gianne Albertoni, claro! A musa eterna da moda brasileira, mostrando que catwalk é um estado de espírito, uma atitude – e que atitude! O vestido abraçava cada curva, mas era o andar, minha gente, o andar! Giane literalmente deu uma aula de como dominar uma passarela. Aliás, se essa mariposa fosse o símbolo da moda, Giane seria a rainha desse novo mundo.
Mas as surpresas não pararam por aí. O desfile não foi o começo. Antes, nos bastidores, tive o prazer de dar umas boas risadas com Majur – aquela rainha que brilhou não só na passarela, mas também no nosso papo regado à “água dourada” (e a piada interna fica entre nós!). E Urias? Outra musa que se destacou, mostrando que sabe muito bem como dominar um palco e uma passarela. O look dela? Um show de ousadia e elegância que só ela poderia carregar com tanta naturalidade.
E vamos falar de Erika Hilton meu bem – sim, a deputada que também brilha nas passarelas. Parte do casting da Joy Management, Erika mostrou que moda e política podem, sim, caminhar juntas. Seu desfile foi um tapa na cara de quem acha que uma mulher trans não pode ter mil facetas. Aliás, ela provou que pode ter todas as facetas que quiser e ainda sair por cima.
Então, o que a Ofegallery nos ensinou com esse desfile? Que moda é muito mais do que só roupa bonitinha. É transformação, é arte, é revolução. Ofélia Brosco deu um novo significado ao que a gente entende por moda e nos lembrou que mudar – seja de estilo, de fase da vida, de visão de mundo – é o verdadeiro luxo. Se a moda é uma mariposa, então que sejamos todos atraídos por essa luz, prontos para voar para o próximo nível. E com uma turma dessas (Giane, Majur, Urias, Erika), estamos todos prontos para voar alto.
Agora, é só esperar pelo próximo capítulo dessa metamorfose, porque a Ofegallery não vai parar por aqui. E, sinceramente? Mal posso esperar!
Foto: Divulgação – Ag. Fotosite