Dandara Queiroz: A Fênix Tupi-Guarani que Renova as Passarelas e a TV com um Toque de Jenipapo e Urucum

Queridx, se você ainda não ouviu falar de Dandara Queiroz, é melhor atualizar o feed e ajustar as lentes, porque essa musa não está para brincadeira! Imagine uma Gisele Bündchen saindo de um desfile da Chanel direto para um ritual ancestral, pintando o corpo com jenipapo e urucum, tudo isso enquanto brilha na novela das seis. É isso mesmo, Dandara está para a moda e a TV assim como o kaftan de André Courrèges esteve para os anos 60: revolucionando com estilo e ousadia.

Dandara é uma daquelas raridades que aparecem uma vez na vida, como um vestido de alta-costura Givenchy vintage achado num brechó de Paris. Nascida em Araçatuba, interior de São Paulo, e lapidada nas areias de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, essa beldade de 26 anos carrega no sangue a essência tupi-guarani e a paixão por suas raízes. E não estamos falando de um mero apego cultural, mas de um compromisso visceral, daquelas que a gente vê nos olhos e sente na pele – literalmente! Porque a Dandara pinta, baby, e não é de guache não. Estamos falando de jenipapo e urucum, os pigmentos que ela usa para transformar seu corpo em uma tela viva, estampada de ancestralidade.

Enquanto você estava aí, maratonando séries e esperando pelo próximo escândalo da semana no Instagram, Dandara estava dominando as passarelas como quem desfila num tablado de Prada. Detentora do título de recordista da São Paulo Fashion Week de 2022, com mais desfiles no currículo do que você consegue contar, ela não parou por aí. Vogue, Elle, Lancôme, Vivara, Animale darling, Dandara já fez tudo isso e mais um pouco, sempre com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos que fariam até a Anna Wintour levantar as sobrancelhas.

Mas a vida não é só glamour e champanhe, e a nossa estrela também tem os pés no chão. Antes de virar ícone fashion, Dandara vendia geladinhos para ajudar a família e foi moldada na dureza da vida real, o que só faz seu sucesso parecer ainda mais saboroso, como uma taça de Dom Pérignon após um dia caótico na Semana de Moda de Milão.

E agora, a diva da passarela está se aventurando na telinha, como quem troca um vestido de gala por um slip dress de seda. Em ‘No Rancho Fundo’, a novela das seis que já virou queridinha da audiência, Dandara brilha mais que glitter em tapete vermelho. E não para por aí. No especial ‘Falas da Terra – Histórias Impossíveis’, ela não só atuou, como também compôs, ao lado de Graci Guarani, os versos que embalaram o episódio. Se isso não é versatilidade, o que é?

E vamos combinar: em tempos onde muito se fala sobre diversidade, mas pouco se faz, Dandara é a resposta afiada que o mundo precisava. Engajada até a última camada de base, ela luta pela inclusão dos povos indígenas como uma guerreira fashionista, honrando sua origem e enchendo de orgulho suas ancestrais. É como se Chanel, com sua rebeldia chique, encontrasse o espírito inquebrável de uma líder tupi-guarani, trazendo à tona uma nova era para a moda e a arte.

Então, se você ainda não segue Dandara nas redes sociais, corra. Porque essa fênix tupi-guarani está só começando a espalhar suas cinzas pelo mundo, e nós estamos aqui para aplaudir cada revoada, cada desfile, cada cena. E se lembre: na próxima vez que passar um urucum por aí, pense em Dandara Queiroz – a musa que faz do corpo uma obra de arte e da vida um desfile que a gente nunca vai esquecer.

Foto: Divulgação