Ah, a Casa de Criadores! Sempre o palco das revoluções, das tendências mais audaciosas e dos desfiles que fazem nossos corações baterem mais rápido. Desta vez, quem roubou a cena foi a NotEqual, com a coleção “Poéticas Agenders Afrofuturistas”, uma verdadeira ópera visual que não apenas desafia, mas pulveriza as normas estéticas e culturais tradicionais.
Imagine uma África não colonizada, exuberante, onde cada esquina é um desfile de moda futurista. É exatamente isso que Fábio Costa e Pedro Couto nos trouxeram, utilizando a inteligência artificial (sim, aquela mesma que decide nossos feeds de Instagram) para criar uma visão utópica. Mas não se engane, isso aqui não é um delírio de ficção científica; é um manifesto poético.
“Usar IA foi como chamar Salvador Dalí para um chá e perguntar: ‘E se a África fosse livre?’ Cada pixel gerado virou um quadro vibrante de possibilidades infinitas, refletindo a sublime diversidade ancestral de um continente que nunca deixou de ser majestoso”, disse Fábio. E a gente aplaude de pé!
Ah, as cores! O cinza, o preto e o branco continuam dominando, como aqueles clássicos eternos que nunca saem de moda. Mas espere, há um twist — tons terrosos como verde-oliva, mostarda e terracota entram em cena, trazendo a riqueza de uma África vibrante. É como se Yves Saint Laurent e Alexander McQueen tivessem decidido revisitar o continente com um toque de ousadia moderna que só a NotEqual consegue imprimir.
E não pense que é só visual. A sustentabilidade é a palavra de ordem. Couro descartado, tratado como um vinho vintage, ganha nova vida em peças que combinam a inovação artesanal do upcycling e moulage.
Se prepare para um banquete sensorial. Jeans, tules, couros e sarjas dançam na passarela, entre bordados siliconados e volumetrias assimétricas. Cada peça parece saída de uma equação matemática de proporção áurea, transformada em poesia vestível. É como se cada roupa fosse uma frase de Oscar Wilde: precisa, encantadora e cheia de subtextos.
As amarrações, dobraduras e costuras minimalistas criam uma sensação orgânica, sem rótulos, sem gêneros. É a moda como deveria ser: livre, expressiva e universal. Cada peça grita (e com razão): “Outras histórias precisam ser contadas!”
E o que falar de um dos castings mais emblemáticos dessa temporada de moda na Casa de Criadores? Democrático e de uma sensibilidade política ímpar, foi emocionante ver modelos que refletem de fato o que é ser brasileiro e se sentir representado. Modelos como Messias Magno, Beatriz Pimentel, Lux Tenório, Christiano Santos, João Vitor e Guiga Shanlen deram um plus de brasilidade à coleção.
Para ficar de olho: a new face Valentina, que integra o casting da agência Move Management e fez seu debut na passarela da NotEqual. E que tal a top model Indyra Carvalho, que abriu a apresentação da grife com um belíssimo top todo confeccionado em couro, acompanhado por uma calça oversized, o grito da moda no momento. Indyra é dessas modelos que cativa a gente com seu poderoso catwalk… a gata é baiana, né; exala sensualidade a cada movimento! E por falar em movimento, Indyra também integra o seleto casting da Move Management, que selecionou nomes incríveis para essa temporada de moda da Casa de Criadores.
Sim, meu caro leitor, “Poéticas Agenders Afrofuturistas” são manifestos ambulantes. São declarações decoloniais que desafiam o status quo e clamam por uma moda mais inclusiva e diversificada. Cada peça é uma joia, uma verdadeira obra de arte que você pode usar, celebrar e, quem sabe, até herdar… #FicaDica
Fábio Costa e Pedro Couto, os magos que comandam essa revolução. Fábio, com sua formação internacional e sua passagem glamorosa por Nova York, trouxe uma visão global e técnica apurada. Pedro, com suas experiências em Barcelona e Paris, acrescentou um toque de sofisticação e ousadia. Juntos, eles criam uma moda que é tanto uma experiência visual quanto um discurso político.
Então, meus queridos, a NotEqual está convidando você a fazer parte de um movimento. Vamos lá, coloque suas melhores botas, seu casaco mais estiloso e venha para a passarela da vida. Porque, no final das contas, a moda é isso: uma declaração de quem somos e de quem queremos ser. E essa coleção? Um aplauso de pé, porque ela é simplesmente tudo!
Deixar um Comentário