“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.” Albert Einstein
No mundo das passarelas e das capas de revista, uma nova forma de beleza está ganhando destaque. Não se trata apenas da estética perfeita, do rosto impecável ou do corpo esculpido. É a beleza que vem com um propósito, com uma história. É a beleza de quem sabe que a inteligência pode ser o melhor acessório.
Imagine: um dia você está folheando uma revista de moda e lá está ela, com um olhar penetrante e uma postura impecável. Meses depois, você a encontra no consultório médico, de jaleco branco, pronta para cuidar de você com a mesma destreza que exibe nas passarelas. Ou então, você a vê projetando um edifício, desenhando uma peça de mobiliário ou até mesmo defendendo um caso no tribunal. Essa é a nova cara da moda: modelos que também são médicas, arquitetas, advogadas, nutricionistas, DJ’s. E não estamos falando de carreiras decorativas para alimentar egos. Não. São profissionais que estudaram, se dedicaram e estão fazendo a diferença em suas áreas.
Ver uma modelo na capa de uma revista e depois reconhecê-la como sua médica é um choque, mas um choque bom. Um choque que nos tira do lugar-comum e nos faz questionar: por que insistimos tanto em separar a beleza da inteligência? Por que não podemos ter o melhor dos dois mundos?
Essa nova geração de modelos com formação superior está nos mostrando que é possível, sim, ser multifacetado. Eles nos lembram que a moda não precisa ser superficial. Pode ser profunda, significativa, uma plataforma para expressar ideias e promover mudanças.
E isso não é só sobre eles. É sobre nós também. É sobre como nos vemos refletidos nas imagens que consumimos. Queremos ver rostos que nos inspirem, que nos desafiem, que nos mostrem que podemos ser mais. Aquele velho arquétipo de beleza vazia já não nos serve. Queremos beleza com substância, com alma, com propósito.
Esses modelos estão usando suas plataformas para algo maior. Estão falando sobre saúde pública, sustentabilidade, direitos humanos, diversidade. Estão mostrando que o poder de uma imagem vai muito além do que se vê. E isso é revolucionário.
Pense na garota que olha para uma revista e vê alguém que não só é bonita, mas que também é inteligente, dedicada e apaixonada pelo que faz. Pense no impacto disso. É uma mudança de paradigma. É mostrar para as futuras gerações que elas podem, sim, ser tudo o que quiserem. Que não precisam escolher entre ser bonita ou inteligente, porque podem ser ambas.
Estamos vivendo um momento em que a moda e a educação estão se unindo para criar algo maior, algo melhor. Esses modelos estão liderando o caminho, nos mostrando que a verdadeira beleza está na combinação de mente, corpo e espírito. Estão moldando o futuro da moda de maneiras que são tão inspiradoras quanto inovadoras. E, ao fazerem isso, estão nos lembrando que a verdadeira transformação começa de dentro para fora.
Então, da próxima vez que você ver um rosto bonito na capa de uma revista, pare e pense. Quem sabe aquela pessoa também não é uma profissional dedicada, uma defensora de causas nobres, uma inspiração viva de que podemos, e devemos, ser mais do que apenas uma aparência. Porque a verdadeira beleza é multifacetada e profundamente enraizada no caráter e nas realizações pessoais. E essa é a mensagem que vale a pena ser propagada.
Foto: Reprodução – @MarcelleBittar
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