Em um cenário de constante evolução, o mercado de luxo enfrenta um novo desafio. A Kering, conglomerado que abriga marcas de prestígio como a Gucci, revelou números que preocupam investidores e entusiastas da moda.
Após um alerta de vendas emitido em março, os resultados do primeiro trimestre da Kering não foram tão brilhantes quanto as peças que adornam suas coleções. A receita caiu 10%, totalizando € 4,5 bilhões, uma queda considerável em comparação ao mesmo período do ano anterior. A Gucci, joia da coroa da Kering, não ficou imune, com uma redução ainda mais acentuada de 18% em suas vendas.
O impacto não se restringe apenas aos números do trimestre. A Kering está se preparando para um primeiro semestre desafiador, com expectativas de lucros reduzidos entre 40% e 45%. Luca Solca, diretor-gerente da Bernstein, aponta que essa queda é significativamente maior do que as previsões anteriores. O efeito cascata já se faz sentir no valor das ações da Kering, que apresentaram uma queda de 8% no último mês.
Diante desse panorama, o mercado de luxo se vê em um momento de reflexão. Como as grandes marcas irão se adaptar a essas mudanças? Quais estratégias serão adotadas para reverter esse quadro? A resposta pode estar na capacidade de inovação e na agilidade em responder às demandas de um mundo em constante transformação.
Foto: David Sims – Divulgação
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