Em uma atmosfera vibrante de aplausos e admiração, a SPFW testemunhou a estreia triunfal da Catarina Mina, uma marca que carrega o coração e a alma do Ceará em cada fibra de suas criações. A coleção “Guardiãs da Memória” não foi apenas um desfile de moda; foi uma homenagem poética às artesãs cearenses, cujas mãos habilidosas são as verdadeiras protagonistas desta narrativa de beleza e tradição.
A passarela se transformou em um palco onde a história e a cultura do Nordeste brasileiro foram tecidas em cada ponto e laçada. Com 40 looks que exibiam a riqueza da renda cearense, a Catarina Mina apresentou uma fusão inédita de técnicas artesanais com a sofisticação da alfaiataria contemporânea. O crochê, o bordado, o filé, e outras técnicas se uniram ao luxo discreto da seda e do linho, provando que a moda pode ser ao mesmo tempo ancestral e avant-garde.
A Catarina Mina, mais do que uma marca, é um movimento de empoderamento feminino e sustentabilidade. Com uma rede de 31 comunidades e 450 artesãs, a marca é um exemplo vivo de como a moda pode gerar impacto social positivo, oferecendo independência financeira e reconhecimento às mulheres que são a espinha dorsal da indústria artesanal.
Cada peça da coleção “Guardiãs da Memória” carrega consigo um QR Code, uma janela para a alma e a história da artesã que a criou. Esta iniciativa de transparência não apenas valoriza o trabalho manual, mas também conecta o consumidor à jornada singular de cada criação.
O apoio de marcas renomadas como Havaianas reforça o compromisso da grife com a autenticidade e a inovação. A colaboração entre as marcas traz uma harmonia entre o tradicional e o contemporâneo, destacando a riqueza e a diversidade da moda brasileira.
A estreia da Catarina Mina na SPFW 57 é um marco para a moda nacional. Não apenas pelo esplendor de suas peças, mas pela mensagem poderosa que transmite: a moda é mais do que tendência, é memória, é identidade, é futuro. E acima de tudo, é um tributo às guardiãs da memória, as artesãs do Ceará, que com suas mãos tecem não apenas fios, mas os sonhos e a história de um povo.
Foto: Ag. Fotosite
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