A SPFW N57 foi palco de um espetáculo onde a moda encontrou sua voz na sinfonia das emoções. A Aluf, sob a direção criativa de Ana Luisa Fernandes, apresentou uma coleção que é um verdadeiro convite para flutuar nas asas da imaginação.
E o que vimos foi uma harmonia perfeita entre moda, música e dança, tecendo juntas uma narrativa que tocou a alma dos presentes.
A trilha sonora, uma obra-prima, como já adiantamos aqui; executada pela Orquestra Sinfônica Heliópolis, e a dança interpretativa de Hellen Texeira, transformaram o desfile em uma experiência imersiva, onde cada nota e movimento eram um pincelada em um quadro de emoções.
A coleção de inverno 2024 é um diálogo entre a realidade e a fantasia. As criações são pensadas para a mulher contemporânea, que vive intensamente cada aspecto de sua vida, mas que também se permite escapar para momentos de pura magia. Os peplums balonês e as saias estruturadas são um aceno ao lúdico, enquanto as estampas florais e as calças de alfaiataria representam a maturidade da marca.
Inspirada no barroco brasileiro, a coleção traz detalhes ricos e ornamentados, como flores de tecido e jacquards delicados, que se unem à elegância dos acessórios criados em parceria com a joalheira Marcela Cavalheri.
A fluidez é a nova veia que pulsa na coleção, com vestidos longos e babados, camisas transparentes e conjuntos leves que convidam a mulher a se mover com a leveza de uma brisa.
Neste inverno, a Aluf nos convida a refletir: a moda é mais do que vestimenta, é um reflexo da vida, uma expressão da arte e, essencialmente, um tributo à nossa capacidade de sonhar.
Foto: Zé Takahashi – Ag. Fotosite
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